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Notícias / Judiciário

22/10/2021 às 17:16

Defesa requer liberdade de chefe de gabinete após depoimento ao Naco

A solicitação foi feita após o braço direito do prefeito prestar depoimento ao Ministério Público Estadual (MPE)

Kamila Arruda

Defesa requer liberdade de chefe de gabinete após depoimento ao Naco

Foto: Angêlica Callejas / Leiagora

A fim de garantir a liberdade de Antonio Monreal Neto, chefe de gabinete do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), o advogado Francisco Faiad requereu ao Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco Criminal) que o servidor público seja posto em liberdade ainda nesta sexta-feira (22).

A solicitação foi feita após o braço direito do prefeito prestar depoimento junto ao Ministério Público Estadual (MPE) na tarde de hoje.

“Eu requeri a soltura imediata, agora quem decide isso é o desembargador. Requeri ao Naco que solicitasse ao desembargador a sua liberdade, e também vou requerer ao desembargador diretamente”, informou Faiad.

Para o jurista, não existem razões para manter Neto preso até domingo (24), que é quando expira a validade de sua prisão temporária. “O depoimento encerrou, foi tudo tranquilo, ele esclareceu a verdade dos fatos, e acredito que com isso ele deve ser colocado em liberdade nas próximas horas”, enfatizou.

Segundo Faiad, durante o depoimento, o chefe de gabinete pôde explicar que não houve obstrução de Justiça. “Ele explicou que, primeiro os policiais do Gaeco estiveram na Secretaria de Saúde no dia da Operação Curare. Ou seja, naquele momento não havia secretário de saúde, não havia adjunto, e a secretaria estava sem comando momentaneamente por conta da operação policial, e que esses policias não passaram pelo gabinete do prefeito, foram direto para a secretaria de saúde”, explicou o advogado afirmando que Neto apenas seguiu orientações visando proteger os servidores da pasta.

“Ele obteve uma orientação no sentido de que, não havendo nenhum mandato mandado judicial, nem ordem judicial para buscar informações, ele foi orientado a dizer que a situação funcional das pessoas não devia ser apresentada, até por conta da lei de proteção de dados”, finalizou.

O chefe de gabinete do prefeito foi preso na última terça-feira (19) no âmbito da Operação Capistrum sob a acusação de obstrução de Justiça. A defesa do servidor tentou converter a prisão temporária em prisão domiciliar, mas o pedido foi negado pelo Tribunal de Justiça.
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