A juíza da Vara Única de Poconé, Kátia Rodrigues Oliveira, acolheu a denúncia do Ministério Publico Estado contra Francisco Lopes da Silva e Aneuza Pinto Ponoceno pela morte de Maria Vitória Lopes dos Santos, de 2 anos, que morreu no dia 8 de novembro, após ficar internada por 4 dias na UTI vítima de maus tratos, tortura e estupro.
No dia 22 de novembro, a promotoria denunciou o casal e no mesmo dia a peça foi acatada pela Justiça. Com isso, Francisco responderá processo por pelos crimes de tortura com resultado de lesões corporais graves, estupro de vulnerável em continuidade delitiva, homicídio qualificado por motivo torpe, emprego de meio cruel e tortura.
Para satisfazer a sua lascívia, Francisco mandava a criança de 2 anos, filha do irmão dele, desfilasse nua e rebolasse para ele. A menina era estuprada pelos menos duas vezes na semana, ocasiões em que a criança chorava de dor e gritava "Não, não, dói, dói”.
A criança sofria agressões físicas com corda de curral e supressão de refeições pelo tio.
Aneuza vai responder por tortura com resultado de lesões corporais graves, motivo torpe e sadismo, pelos simples prazer de se contentar em saber que seu marido maltratava criança, que era tratada por este como objeto de satisfação sexual e tortura, já que ela sabia que o marido cometia tais atos para aumentar o sofrimento da vítima.
Em depoimento à polícia, ela confessou o crime do marido e que há dois meses havia observado que o ânus da menina estava muito ferido e sangrava na fralda descartável.
O casal segue preso pelos crimes cometidos e devem aguardar julgamento segregados.