O governador Mauro Mendes (DEM) lamenta o caminho que os servidores do Sistema Penitenciário têm adotado para pressionar o Governo do Estado a efetuar a correção salarial e valorização profissional. A categoria aprovou em assembléia geral entrar em estado de greve. Eles fizeram uma manifestação no saguão do Palácio Paiaguás na manhã dessa quinta-feira (9).
“Não é com pressão que vão conseguir alguma coisa na nossa administração. O processo de embate nesse momento não é muito democrático, eu respeito, mas não é um bom caminho para se obter um bom resultado”, argumentou.
Mendes reforçou que não gosta desse caminho de pressão sobre o governo, pois não é dessa forma que ele trabalha. O governador comentou que quando ele quer a aprovação de algum projeto na Assembleia Legislativa, ele dialoga e articula.
“Eu procuro convencer a Assembleia e não partir para cima da Assembléia. Para aprovar os projetos, eu chamo os deputados, o nosso líder, explico e apresento os argumentos para que haja convencimento”, comparou.
Sobre a necessidade de uma possível judicialização do caso, o governador comentou ainda que é um gestor que sempre aplica a legislação vigente e que a Justiça tem enormes posicionamentos jurídicos a respeito de greve no serviço público.
Cerca de 100 policiais penais participaram do protesto no Palácio Paiaguás. A intenção deles era “forçar” uma conversa com o governador Mauro Mendes (DEM). Contudo, Mendes estava cumprindo agenda em Primavera do Leste.
Os profissionais foram atendidos pelo vice-governador Otaviano Pivetta, que pediu que a categoria suspendesse o indicativo de greve, e ainda garantiu que irá organizar uma reunião com a participação do chefe do Executivo Estadual para a próxima semana.
Por meio de nota, o Governo de Mato Grosso informou que irá se reunir com representantes do Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen), na próxima terça-feira (14), para tratar das reivindicações da categoria.
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