O ex-governador Júlio Campos (DEM) afirmou que seguirá a direção nacional na escolha de alianças políticas. Podendo ir de João Dória (PSDB), governador de São Paulo, que segue num linha de terceira via reproduzindo discurso anti-bolsonarista e anti-lulista, ao próprio presidente Jair Bolsonaro (PL).
"Quem o partido indicar", é como Júlio comenta sobre um possível apoio em 2022 na disputa nacional. O único candidato que ele garante haver mínima probabilidade do Democratas se aliar seria o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT).
“Dificilmente nós iremos apoiar o Lula. Embora eu tenha uma ligação muito forte com o governador de São Paulo, doutor Geraldo Alckmin, que já me ligou dizendo que possivelmente formará uma dobradinha com o Lula”, comentou Júlio.
Ainda assim, apesar de considerar mínima a possibilidade, Júlio ainda prefere não descartar 100% uma aliança com o ex-presidente. “Mas aí a gente vai discutir. É muito cedo para a gente dar uma dimensão”, finalizou.
A princípio o DEM tinha o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, como pré-candidato a presidente, mas desde a chegada do ex-ministro Sérgio Moro no cenário, o democrata recuou. O Democratas ainda precisa aguarda a oficialização da fusão com o PSL, para que o então União Brasil defina seus rumos para 2022.
A legenda conta com um grupo bolsonarista muito forte, mas que deve debandar para o partido do próprio presidente Jair Bolsonaro, porém, o DEM vem resistindo seguir numa aliança com o chefe da República e busca respaldo numa terceira via.