A falta de medicamentos na Farmácia de Alto Custo, em Cuiabá é culpa da ineficiência e dificuldade do Ministério da Saúde em adquirir 23 remédios e enviar aos Estados. A informação é do secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, durante entrevista a Rádio Capital na manhã desta terça-feira (21).
Ele explicou que na assistência farmacêutica há três componentes para aquisição de medicamentos para os pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS). O primeiro são os medicamentos incorporados nacionalmente e de responsabilidade do Ministério da Saúde, que compra e encaminha aos estados.
A segunda forma são medicamentos cuja compra 50% é patrocinada pelo Ministério e os outros 50% pelo Estado. A terceira são os medicamentos adquiridos exclusivamente pelo Estado.
Conforme o secretário, a não entrega dos medicamentos que têm faltado na Farmácia de Alto Custo e as críticas pelo atraso no fornecimento aos pacientes não é culpa do Governo do Estado, mas do governo federal por não conseguir atender a população com a agilidade necessária.
“Falei ao governador que o Estado está sangrando desnecessariamente e teria condições de assumir essa responsabilidade que é do Ministério da Saúde. O governador autorizou e fizemos a licitação para a compra desses medicamentos pelo Estado. Foram R$ 11 milhões investidos”, comentou Gilberto.
Ele completou ainda que o Governo de Mato Grosso vai cobrar essa fatura do governo federal de forma administrativa ou judicial.
“A população não pode sofrer pela inércia do governo federal e a dificuldade do Ministério da Saúde em responder de forma rápida às necessidades da população”.
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