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26/12/2021 às 14:31

Ampliação de vagas na Perícia Criminal é a principal reivindicação dos servidores

A dificuldade pelo efetivo sobrecarrega quem esta na ativa e leva ao adoecimento do servidor

Leiagora

Ampliação de vagas na Perícia Criminal é a principal reivindicação dos servidores

Foto: Assessoria

A ampliação de vagas no lotacionograma da Perícia Criminal é a maior reivindicação dos peritos oficiais criminais de Mato Grosso. O sindicato da categoria anseia pelo concurso público da Segurança Pública contemplando novas vagas para peritos criminais, especialmente no interior de Mato Grosso, onde a falta do profissional é mais sentida. 
 
“Precisamos de mais peritos, médicos legistas e odontolegistas. Tem muitos profissionais se aposentando e fora isso, o número esta insuficiente com a demanda. Tem polo como Confresa que tem apenas dois peritos criminais trabalhando, é um número insuficiente. É preciso pelo menos 6 para rodar a escala”, argumentou o presidente do Sindicato dos Peritos Criminais Oficiais (Sindpeco), Antônio Magalhães.
 
A dificuldade pelo efetivo sobrecarrega quem esta na ativa e leva ao adoecimento do servidor. Quando um é afastado para tratamento de saúde, carga de trabalho se torna ainda maior para os que estão na ativa.
 
Magalhães explica que o concurso de 2014 para a Perícia Criminal apenas ‘tapou um buraco’ que já existia, mas houve aumento na carga de trabalho. Houve polo que aumentou o número de funcionários em cinco vezes, mas quando esses peritos, a demanda represada era muito maior do que o número de funcionários.
 
“Esse servidor sobrecarregado há sete anos, eles vão adoecendo. Em polo que tinha 7 servidores, aí já tem cinco, agora tem dois, pois houve licença ou remoção para outro local para tratamento médico. Aí esses dois vão acabar adoecendo também e polo vai ficar sem ninguém”.
 
O presidente do Sindpeco alerta também que não há como fazer contrato temporário de peritos criminais, é uma área da Segurança Pública que analisa provas de crimes, e para a administração pública pagar por um servidor e não ter o serviço prestado também é um prejuízo.
 
“Da mesma forma que não tem policial temporário, não tem perito. A gente precisa repor essas vagas e é por meio de concurso público apenas. É a nossa principal briga”.
 
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