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Notícias / Polícia

11/01/2022 às 12:30

Tio é indiciado após matar homem acusado de abusar de criança

Homem assassinado teve relacionamento com a avó da criança e ameaçou a família

Leiagora

Tio é indiciado após matar homem acusado de abusar de criança

Foto: Divulgação

Um tio foi indiciado pela Polícia Civil de Arenápolis pelo assassinato de João Batista Fernandes Vicente, 57 anos. O crime ocorreu na tarde do dia 28 de novembro de 2021, quando João Batista foi morto com tiros na cabeça e do tórax.
 
Durante as investigações, o morador autor do homicídio se apresentou à delegacia de Arenápolis, acompanhado do seu advogado.
 
Durante interrogatório, ele alegou que seu sobrinho havia sofrido abusos sexuais por parte de João Batista. Disse também que a irmã dele estava sendo ameaçada por João Batista, caso denunciasse à polícia.
 
O tio disse que no dia do crime, João Batista passou perto da casa onde ele e outros familiares se encontravam.
 
Diante desse comportamento, o tio pegou um revólver e o seguiu de carro.
 
No percurso, o morador investigado recebeu uma ligação de João Batista dizendo que queria resolver a situação e era para ambos se encontrarem.
 
Ao chegar próximo ao endereço combinado, João Batista estava parado próximo a um veículo e, ao ver o morador, sacou uma arma de cano longo.
 
Porém, o investigado, ainda dentro do carro, pegou sua arma e efetuou os disparos contra a vítima. Ao ser questionado sobre a arma utilizada no crime, este relatou que a teria jogado em um rio, a caminho de Nova Mutum.
 
Outras pessoas foram ouvidas no andamento das investigações, além de diversas diligências realizadas pelos policiais civis para esclarecimento das circunstâncias em que o crime ocorreu e a motivação.
 
A irmã desse morador, que é mãe da vítima dos abusos sexuais cometidos por João Batista, disse à polícia que ele foi companheiro da avó das crianças.
 
A mãe percebeu um comportamento estranho dos filhos, que relataram ter sido abusados pelo companheiro da avó.
 
Na época, a avó das crianças pediu para não denunciar o companheiro, pois ele era perigoso e poderia matá-los. A partir de então, a mãe das crianças começou a ser perseguida por João Batista e a receber ameaças de morte, caso contasse para alguém.
 
Ela inclusive teve que mudar de cidade e trocar o número de telefone. No dia anterior ao crime, a mulher voltou para Arenápolis e em 28 de novembro, João Batista passou em frente à residência dela e fazendo gestos ameaçadores. Ela ficou assustada e pediu ajuda a seu irmão.

 
(Com assessoria)
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