A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia de Polícia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Barra do Garças (509 km a leste de Cuiabá, deflagrou na manhã de segunda-feira (31), a “Operação Conteiros”, para cumprimento de cinco ordens judiciais no estado de Goiás.
Os mandados, sendo duas de prisão preventiva e três de busca e apreensão domiciliar, tiveram como alvo uma associação criminosa envolvido em crimes de estelionato pela internet e foram cumpridos nas cidades de Goiás, Anicuns, Goianápolis e na capital Goiânia.
Segundo as investigações, a associação criminosa agia da seguinte maneira, um dos criminosos em ambiente virtual adicionava um homem de idade (vítima) como amigo nas redes sociais e passavam a conversar. Em dado momento, a vítima é induzida a trocar “nudes” com o golpista.
Após a troca de fotos íntimas, o suspeito começa a dizer para a vítima que estava trocado mensagens com uma criança, passando a exigir determinado valor para não levar o caso à Polícia. Na ocasião, o criminoso se valeu ainda de nome de um policial militar goiano falecido para extorquir os valores da vítima.
Por meio dos golpes, os criminosos extorquiram da vítima R$ 4 mil e dividiram percentual dos valores entre as mulheres associadas junto à associação criminosa. Nas investigações, os suspeitos foram identificados, sendo representado pelas ordens judiciais contra os suspeitos que responderão por crime de extorsão por mais de uma vez e por associação criminosa.
O delegado adjunto da Derf Barra do Garças, Joaquim Leitão Júnior, que esteve a frente das investigações da operação, asseverou que outras investigações relacionadas a esse tipo de crime estão em andamento na unidade. “Essa operação faz parte de inúmeras ações policiais de enfrentamento a essa modalidade criminosa, que tem crescido nos últimos anos, uma vez que os criminosos têm migrado para a prática de crimes cometidos em ambiente virtual, onde fica mais difícil serem identificados”, explicou o delegado.
Parcerias
Um dos principais alvos estava preso na cadeia pública de Goianápolis-GO, onde a Polícia Civil de Mato Grosso contou com o apoio do sistema prisional de Goiás, para dar cumprimento ao mandado de prisão.
Com informações da PJC-MT