O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Max Russi (PSB), participou da reunião de lideranças mato-grossenses com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e justificou à ida no encontro. Alegou estar aberto ao diálogo com todos os candidatos e adiantou que não acredita numa federação do PSB e PT.
“Eu fui convidado e como presidente de um poder que tem 24 deputados com as mais diversas correntes. Não tenho como me ausentar do debate. Estou aberto para todos os presidenciáveis. Estamos em um momento de decisão, momento de debate e discussões, então eu não poderia faltar”, afirmou o parlamentar ao justificar a ida ao encontro com o petista. Declaração foi feita em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (9).
Max conta que foi convidado pela deputada federal Rosa Neide para o encontro, no qual o ex-presidente apresentou propostas voltadas para Mato Grosso. “Este é um estado produtor que ajuda muito o Brasil na balança comercial, é um estado estratégico, que tem demandas de investimento e de infraestrutura, projetos sociais, casas, projetos que vão ser debatido e a população fará uma boa escolha em outubro”, declarou.
Já com relação à possibilidade de uma federação, Max disse que não acredita que o PSB siga por esse caminho, apesar de admitir que exista uma conversa bem adiantada. “Não posso afirmar nada neste momento, mas tem muita conversa, mas pelo que tenho acompanhado o posicionamento de outros estados, o PSB não faz a federação”, afirmou.
O deputado, que comanda o PSB em Mato Grosso, explicou que no estado o partido já possui 25 nomes para composição da chapa de deputado estadual e, caso haja a federação com o PT, algumas pessoas teriam que desistir da disputa ou mudar de partido.
Atualmente, o PSB e PT conversa e há uma sinalização para que Geraldo Alckmin se filie na sigla socialista para ser vice de Lula. Porém, Max disse que a Executiva Nacional também tem sentado com Ciro Gomes (PDT), mas adianta que a legenda não deve caminhar para apoiar uma candidatura de direita.