O Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso (Sinjusmat) deliberou, em assembleia geral extraordinária realizada nessa quarta-feira (16), pela aprovação do estado de greve da categoria.
Também foi aprovado o estado permanente de assembleia geral, que dispensa o rito de convocação para as reuniões, e a criação de um fundo de greve que dará suporte aos paredistas em eventual deflagração da greve.
A classe reivindica que o valor do auxílio-saúde dos servidores seja de 10% do subsídio destinado a juiz substituto e melhoria salarial para todos os cargos, níveis e classes de enquadramento.
Rosenwal Rodrigues dos Santos, presidente do sindicato, falou sobre a insatisfação dos servidores com a gestão do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT). “Os setores não suportam mais. Os trabalhadores têm 20 anos que vêm lutando e não sai daquilo. [...] Deixamos muito aberto para ela a revolta que os servidores estão. Ela aferiu, ela sabe e quer ajudar a resolver”, citou o sindicalista sobre uma reunião que teve com a presidente do Tribunal, desembargadora Maria Helena Gargaglione Póvoas.
Segundo ele, a magistrada demonstrou disposição para tentar atender às demandas dos servidores e evitar a deflagração da greve.
Por meio de assessoria de imprensa, o TJMT informou que a presidência está negociando com os servidores e que “a desembargadora Maria Helena está analisando com muito carinho e empatia a pauta de reivindicações”.
Ao final da assembleia, os servidores deixaram marcado uma assembleia geral extraordinária para a próxima segunda (21), de forma virtual.