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Notícias / Judiciário

20/02/2022 às 10:15

Empresário encara segundo júri nesta segunda-feira pela acusação de mandar matar juiz

Josino Guimarães é acusado de mandar matar juiz Leopoldino Marques do Amaral, por ter denunciado venda de sentenças no Poder Judiciário de MT

Leiagora

Empresário encara segundo júri nesta segunda-feira pela acusação de mandar matar juiz

Josino Pereira Guimarães

Foto: Reprodução

Depois de 23 anos, o empresário Josino Pereira Guimarães vai a júri pela segunda vez acusado pelo homicídio do juiz Leopoldino Marques do Amaral, encontrado morto no Paraguai, em setembro de 1999. O julgamento será no dia 21 de fevereiro, às 9 horas, no 19° Tribunal do Júri da Justiça Federal de Mato Grosso.
 
Josino havia sido julgado pelo crime pelo Tribunal do Júri entre 29 de novembro e 1º de dezembro de 2011, contudo, o julgamento foi anulado pela 4ª Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, que deu provimento à apelação interposta pelo MPF.
 
Contra tal decisão, a defesa opôs embargos infringentes e de nulidade, que foram rejeitados. Um novo julgamento foi marcado para 03 de fevereiro de 2016, mas a defesa do empresário impetrou habeas corpus, dirigido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), tendo sido concedida medida liminar para suspender a realização de novo julgamento.
 
Contudo, a 5ª Turma do Superior Tribunal de Justiça decidiu, por unanimidade, pelo não conhecimento do Habeas Corpus. O feito foi, então, incluído na reunião do Tribunal do Júri e será submetido na data de 21 de fevereiro de 2022 a julgamento.
 
Em decorrência da Covid-19, o acesso à plenária será restrito ao magistrado, aos jurados, às partes e aos servidores que trabalharão no ato processual. Será destinado, no entanto, um espaço anexo à Plenária do Júri para que os familiares dos envolvidos possam acompanhar o julgamento.
 
Assassinato do juiz
 
Após denunciar esquema de venda de sentenças no Poder Judiciário de Mato Grosso, o corpo do juiz Leopoldino Marques do Amaral foi encontrado em Concepción, no Paraguai, com marcas de tiros e parcialmente carbonizado.
 
Na época, o magistrado denunciou que o empresário Josino Guimarães agia como corretor de sentenças junto a desembargadores do Tribunal de Justiça.
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