O terceiro dia de audiência que julga o homicídio do empresário Toni Flor durou pouco mais de 30 minutos, nos quais foram ouvidas quatro testemunhas e uma informante, das defesas de Dieliton Mota da Silva e Igor Espinosa. Outras duas testemunhas, sendo uma de cada defesa, não compareceram para o depoimento virtual.
A esposa de Dieliton, Marcellyn Karoline de Assunção Verdecio, contou que no dia da prisão do esposo, ela dormia no quarto com a filha do casal, de apenas cinco meses na época. “Ele estava na nossa casa, tinha voltado há uns quatro dias, quando os policiais foram em casa prender ele. Aí entraram, mostraram papel pra mim, e vi a acusação de homicídio”, relatou ao promotor de Justiça, Samuel Frungilo.
A cônjuge do acusado também informou que chegou a levar os dois filhos que tem com Dieliton para visitá-lo na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), momento que o encarcerado pediu perdão, falou que não queria ter se envolvido no crime, e que se arrependia.
Já uma das testemunhas de defesa de Igor Espinosa, Leonida Lúcia da Silva, afirmou que o autor dos disparos que mataram Toni Flor era trabalhador, mas que não conseguia se estabilizar em um emprego. “Foi criado só pela mãe, revoltado pela falta do pai”. Segundo a depoente, fazia uso de todo tipo de drogas e, por volta de oito anos atrás, teria sido internado em uma clínica de reabilitação.
Além das testemunhas citadas, foram arroladas nesta audiência de quarta-feira (23), Nuris Siqueira da Silva, Clean Miranda de Oliveira e Thais Giselli Santana Sampaio. A sessão de amanhã (24) prevê oitivas com quatro depoentes dos acusados Wellington Honoria Albino, e da esposa e suposta mandante do assassinato de Toni, Ana Claudia de Souza Oliveira Flor.
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