O estudante Juliano da Costa Marques Santos, de 26 anos, acusado de atropelar e matar o manobrista José Antônio da Silva Alves dos Santos, de 23 anos, na frente de uma casa noturna, no Centro de Cuiabá, em 2017, foi condenado a pagar R$ 300 mil por danos morais para a filha da vítima.
A decisão, divulgada na semana passada, é do juiz Luiz Octávio O. Saboia Ribeiro, da 3ª Vara Cível de Cuiabá.
A família entrou com processo para que o jovem pague pensão para a filha até que ela complete 21 anos. Atualmente a filha de José tem 8 anos e tinha as despesas bancadas pelo pai.
Juliano também foi condenado a pagar pensão, equivalente a R$ 800, para a filha do manobrista até que ela complete 25 anos.
O caso
José trabalhava na frente do estabelecimento, na Avenida Isaac Póvoas, quando foi atingido pelo carro de Juliano.
À época, quando foi preso e fez o teste do bafômetro, foi constatado que Juliano estava com 0,71 ml de álcool a cada litro de sangue. José havia se tornado pai de gêmeos poucos dias antes de morrer.
Em depoimento à Polícia Civil, o universitário alegou que houve uma discussão na casa noturna durante o pagamento da conta. Por isso ele pegou o carro na tentativa de socorrer esses amigos e perdeu o controle, atingindo o manobrista e o policial federal.
José estava de pé ao lado da porta do motorista quando foi atingido pelo veículo dirigido por Juliano. O manobrista morreu antes de ser socorrido. Após atropelar a vítima, Juliano fugiu em alta velocidade e não prestou socorro.
(1).jpg "Juliano da Costa Marques Santos, de 26 anos")
