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12/03/2022 às 09:12

Capes aumenta número de bolsas em 5% nos últimos 3 anos

Modelo de Distribuição ampliou de 80,2 mil para 84,3 mil o número de benefícios

MEC

O número de bolsas concedidas pela CAPES por meio de programas institucionais cresceu 5% nos últimos três anos. O quantitativo total de benefícios subiu de 80.272, em fevereiro de 2020, um mês antes da implantação do Modelo de Distribuição de Bolsas, para 84.336 em março de 2022. 

As regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste registraram crescimento de 9%, 6% e 4%, respectivamente, no quantitativo de benefícios. Os dados foram levantados a partir da planilha com a distribuição geral de bolsas por curso, que a CAPES publica nesta segunda-feira, 07, em seu site.

As 84.336 bolsas são concedidas no âmbito dos Programas de Demanda Social (DS), de Excelência Acadêmica (Proex), de Suporte à Pós-Graduação de Instituições de Ensino Particulares (Prosup) e de Suporte à Pós-Graduação de Instituições Comunitárias de Educação Superior (Prosuc).

O levantamento constata também um crescimento de 13% no número de bolsas de doutorado, que passou de 40.071 para 45.185. O total de benefícios oferecidos para o mestrado mantém-se estável. A CAPES tem priorizado a concessão de bolsas de doutorado para apoiar a Meta 14 do Plano Nacional de Educação (PNE) 2014-2024 que é a formação de 25 mil doutores por ano. O objetivo de titular 60 mil mestres, anualmente, já foi alcançado.

Em relação aos colégios das áreas de avaliação, as Humanidades tiveram aumento de 11% no número de bolsas, passando de 24.387 para 27.001. Nas Ciências da Vida, com crescimento de 5% no quantitativo de benefícios, registrou-se o maior número de concessões: 31.910. Para as Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar, a quantidade manteve-se estável.

Em 2022 a CAPES igualou as quantidades mínimas de bolsas que cada curso de pós-graduação terá direito, independentemente do Colégio das áreas de avaliação. A partir deste ano, cursos ligados às Humanidades, Exatas, Tecnológicas e Multidisciplinar, e Ciências da Vida terão o mesmo patamar inicial de auxílios.

Com o modelo, criado em 2020, a concessão de benefícios passou a considerar, na redistribuição da totalidade de bolsas, a nota obtida na avaliação, o nível do curso (mestrado e doutorado) e a ponderação de dois fatores: o Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), para priorizar municípios com menores indicadores, e o fator Titulação Média de Cursos (TMC), cujo intuito é diferenciar cursos pelo tamanho.
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