O PSB reforçou o partido trazendo importantes filiados pensando na formação de chapas para deputado federal e estadual, mas também até numa majoritária. Isso, porque, dentre os novos membros está a médica Natasha Slhessarenko, que tem como projeto prioritário a disputa ao Senado.
Porém, a médica pode acabar tendo que se enquadrar numa aliança que tenha o deputado federal Neri Geller (PP) como candidato ao Senado, já que deputado estadual Max Russi, presidente do PSB no estado, tem deixado claro seu apoio ao parlamentar, participando de reuniões e até encontros com lideranças de aliados do progressista.
Além de Nastasha, o partido recebeu mais 30 filiados, dentre eles, o ex-prefeito de Cáceres Túlio Fontes, que declarou estar “voltando para casa” e ressaltou o propósito de reforçar a legenda em sua região. A advogada Karen Rocha também assinou sua filiação, atendendo ao chamado do PSB Mulher.
O vereador por Cuiabá sargento Joelson também está de casa nova no PSB e foi recebido juntamente com o ex-secretário municipal Air Praeiro, além do ouvidor da Defensoria Pública, Tuca Nogueira, o ex-secretário adjunto de Penitenciária e ex-diretor da Fundação Nova Chance, Emanuel Flores, e o líder comunitário Japão, da região do Praeirinho.
Túlio e Joelson devem concorrer à federal. Além deles, a própria Natasha, caso não se viabilize ao Senado, pode buscar uma cadeira na Câmara Fedral. Os demais nomes devem compor a chapa para estadual ao lado de Max Russi, que busca a reeleição.
O Partido Socialista Brasileiro conta com quase 20 mil filiados, estando presente em todos os municípios mato-grossenses. O partido tem, atualmente, 15 prefeitos, nove vice-prefeitos, 143 vereadores e dois deputados estaduais.
Vale destacar que o partido em nível nacional irá caminhar com o ex-presidente Lula, o que pode colocar o PSB em Mato Grosso no palanque da esquerda, que vem se organizando para lançar candidatos a governo e Senado. O que afastaria a legenda do palanque de Mendes, mesmo hoje Max Russi ser aliado de primeira hora do governador Mauro Mendes (União).
Já com relação à eleição nacional, Max não teria tanta dificuldade em apoiar Lula, uma vez que em 2018, num dos piores momentos do PT, ele apoiou Fernando Haddad (PT) na disputa à presidência. O imbróglio estaria no palanque estadual.