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07/05/2022 às 11:39

Deputado critica sindicalismo canibal e ‘faca no pescoço’ do presidente

Governo voltou atrás em realizar reestruturação da PRF e PF e concessão de apenas 5% de reajuste, desagradando categorias

Jardel P. Arruda

Deputado critica sindicalismo canibal e ‘faca no pescoço’ do presidente

Foto: Divulgação/Assessoria

Policial rodoviário federal de carreira, o deputado José Medeiros (PL) critica o que ele categorizou como sindicalismo canibal, pois outros sindicatos se aproveitaram da reestruturação para a Polícia Rodoviária Federal (PRF) para colocar “faca no pescoço” do presidente da República.
 
“Foi aprovado no orçamento e estava tudo certo que ia ter a reestruturação da PRF e os outros sindicatos estão fazendo sindicalismo canibal. Nunca foi feito correção salarial linear. Cada categoria negociava separadamente e agora na hora que uma das categorias que menos teve reajuste, acontece isso”.
 
Em princípio, o presidente Bolsonaro iria conceder a reestruturação salarial apenas para a PRF, Polícia Federal e ao Departamento Penitenciário Nacional (Depen) com os recursos de R$ 1,7 bilhão previsto no Orçamento para a valorização das forças de segurança da União.
 
Mas depois da indignação das outras categorias e ameaça de greve geral, como fiscais da Receita Federal, servidores do Banco Central, houve a proposta de reajuste linear de 5% a todas as carreiras. Contudo, ainda não está nada definido.
 
Conforme o deputado José Medeiros, hoje o policial rodoviário federal em início de carreira ganha menos do que um amarelinho da Prefeitura de Rondonópolis.
 
“No momento que o governo vai fazer a reestruturação de carreira que não tem desde a Constituição de 88, que ficou de regular isso, aí vem uns gaiatos e põem a faca no pescoço e diz “olha se for dar restruturação pra PRF, vamos querer também, senão vamos entrar na Justiça” como o Sindicato dos servidores do Banco Central. São os caras que estão no topo da cadeia alimentar do serviço público e que se você pegar os índices, eles tiveram mais reajustes”, argumentou Medeiros.
 
Embora reconheça que o governo está cedendo a pressão, com o risco de parar o país, ele acredita que ainda há chances de mudar o quadro.
 
“É chantagem pura. Não concordo Estamos tentando resolver, o presidente não bateu martelo ainda achar uma saída”.
 
Entrega de cargos e revolta dos policiais
 
A Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (FenaPRF) A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef) traçaram estratégias em resposta ao posicionamento do presidente da República Jair Bolsonaro em voltar atrás na sua promessa de promover a reestruturação e a valorização das carreiras policiais da União.
 
Uma delas é a entrega em massa dos cargos de chefia que ocupam atualmente.
 
No dia 19 de maio, os policiais rodoviários federais vão fazer protestos na frente das sedes das Superintendências da PRF nos estados. No dia 1º de junho está prevista uma Marcha Nacional dos PRFs em Brasília.
 
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