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28/05/2022 às 15:22

OAB/MT cobra respostas da PRF sobre providências após abordagem arbitrária

Comissão de Direitos Humanos requereu informações sobre as medidas adotadas após ação que levou à morte de homem com problemas mentais

Leiagora

OAB/MT cobra respostas da PRF sobre providências após abordagem arbitrária

Foto: Reprodução

A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil encaminhou ofício ao superintendente da Polícia Rodoviária Federal (PRF) no Estado de Sergipe, Jason Gomes Terencio, na quinta-feira (26) requerendo informações sobre as providências e medidas adotadas pelo órgão, após a “detenção arbitrária, desproporcional e com requintes de crueldade” de Genivaldo de Jesus Santos, que acabou falecendo.
 
O caso ocorreu em Umbaúba (SE) na quarta-feira (25), envolvendo agentes rodoviários federais. O mesmo ofício foi encaminhado também à procuradora-chefe da República do Sergipe, Eunice Dantas Carvalho.
 
O ofício sugere “que sejam adotados encaminhamentos no sentido de dar apoio aos familiares da vítima, inclusive com medidas de proteção, isto tudo vislumbrando o deslinde do caso com a consequente punição aos culpados.”
 
O documento é subscrito pela presidenta da Comissão Nacional do Conselho Federal da Ordem, Silvia Virgínia Silva de Souza, pela presidenta da Comissão de Direitos Humanos da OAB-SE, Lilian Jordeline Ferreira de Melo, e presidentes de Comissões de Direitos Humanos de 16 Seccionais do país, entre eles Flávio Ferreira, que é presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB-MT e também secretário-geral da Comissão Nacional de Diretos Humanos.
 
“As imagens da abordagem são chocantes e não podemos permitir tal violência estatal. O que queremos é que, diante disso, providências sejam tomadas à altura da barbaridade cometida”, diz Flávio Ferreira.
 
Laudo do Instituto Médico Legal (IML) indica que, ao ser colocado na viatura com gás lacrimogêneo, o rapaz faleceu de asfixia mecânica e insuficiência respiratória.
 
A Ordem dos Advogados do Brasil de Sergipe quer o afastamento dos agentes envolvidos e urgência nas investigações.
 
Segundo a família, Genivaldo tinha 38 anos, sofria de esquizofrenia e deixa a esposa e um filho.
 
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