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22/06/2022 às 17:36

Vídeo | Ex-secretário diz discussão sobre contratações de artistas e Lei Rouanet é extremismo político

Para Alberto Machado, o ponto mais importante é a cadeia produtiva gerada pela cultura nos eventos e que o dinheiro público deve sim ser respeitado

Paulo Henrique Fanaia

Vídeo | Ex-secretário diz discussão sobre contratações de artistas e Lei Rouanet é extremismo político

Foto: Agora na Conti

O ex-secretário de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso e agora pré-candidato a deputado estadual pelo PSB, Alberto Machado, se manifestou na noite dessa terça-feira (21) sobre a polêmica envolvendo os cantores sertanejos e as denúncias de má utilização do dinheiro público na contratação de mega shows milionários. Segundo Beto Dois a Um, como é conhecido, isso é mais um caso de extremismo político e o que deve mesmo ser discutido é a cadeia produtiva da cultura como um todo.

A declaração foi dada durante entrevista o programa Agora na Conti. Para Beto, as críticas feitas à Lei Rouanet são feitas por puro desconhecimento e que a Lei Rouanet, assim como a Lei Aldir Blanc de incentivo à cultura, são fundamentais e não devem ser demonizadas. O ex-secretário diz que dinheiro público tem que ser respeitado e fiscalizado. Estando dentro da lei, ele deve ser utilizado.

"Eu como artista penso que a Lei Rouanet é fundamental. Precisa de ajustes, mas não precisamos demonizar a lei. Tivemos a Lei Aldir Blanc, um dos maiores incrementos de recursos do governo federal na cultura no estado de Mato Grosso e que foi muito bem aplicado diga-se de passagem. Agora a gente está indo para outro extremo criticando as prefeituras fazendo contratações de artistas. Dinheiro público tem que ser respeitado, tem que ser fiscalizado. Se tiver dentro da lei as coisas tem que acontecer”, diz o Alberto Machado.

Beto, que além de ex-secretário de cultura também é cantor sertanejo, defende que a cultura é um direito constitucional de todos e que toda a cadeia produtiva gerada por ela gera renda a emprego a diversas pessoas, que vão desde restaurantes, hotéis, montadores de palco até mesmo aos vendedores de pipoca que ficam nas portas dos eventos.

Por fim, o pré-candidato diz que vê muitas pessoas argumentando que esses recursos deveriam ser utilizados de outra forma, como por exemplo comprando ambulâncias ou investindo em hospitais. Porém ele afirma que cada secretaria tem o seu orçamento que deve ser respeitado.

“A secretaria de saúde tem que fazer sua parte, o orçamento dela tem que ser respeitado assim como o da cultura, do esporte e do turismo. É importante o regramento público. A cultura não está acima do bem e do mal, mas também temos que entender a importância dessa experiência e da importância constitucional de darmos acesso a cultura às pessoas e não levar esse debate para esquerda ou direita. O importante é discutir a manutenção da cadeia produtiva da cultura”, finaliza Beto.


 
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