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Notícias / Judiciário

30/06/2022 às 08:15

Mulher que mandou matar marido para ficar com herança vai a Júri em setembro

Ana Flor confessou que mandou matar o marido Toni Flor em 2020 por dinheiro, já que ele movimentava cerca de R$ 1 milhão por mês

Débora Siqueira

Mulher que mandou matar marido para ficar com herança vai a Júri em setembro

Foto: Reprodução

A juíza Monica Catarina Perri Siqueira marcou o julgamento da empresária Ana Claudia de Souza Oliveira Flor para 15 de setembro detse ano, a partir das 9h, no plenário do Tribunal do Júri do Fórum de Cuiabá. Ela é acusada pelo Ministério Público de mandar matar o marido, Toni Flor, pai das três filhas dela, para ficar com a herança.
 
Conforme a decisão da magistrada, o MP arrolou cinco testemunhas e pediu a juntada dos antecedentes criminais da acusada. Já a defesa de Ana Claudia Flor arrolou quatro testemunhas para depor em plenário. Além disso, requereu a exibição dos depoimentos e os interrogatórios, na fase de leitura de peças; e ainda, que sejas disponibilizados recursos audiovisuais para eventual reprodução das mídias digitais.
 
As testemunhas serão ouvidas por videoconferência e o oficial de justiça deverá pedir o email e o celular das testemunhas, bem como se as mesmas têm condições de participar do julgamento via videoconferência.
 
Em 18 de abril, o juiz Flávio Miraglia Fernandes, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, havia decidido que a empresária seria julgada pelo Tribunal do Júri. Além dela, o executor do crime e outras quatro pessoas envolvidas na morte de Toni Flor também serão julgadas.
 
Ana Flor confessou ter pago R$ 60 mil para matar empresário e disse que sofria agressões. As investigações apontaram que ela negociou a morte do em uma videochamada.

Os principais motivos do assassinato seriam a herança e a possibilidade de Ana Cláudia ter supostos amantes, assim como Toni também teria outros relacionamentos.
 
A investigação policial apurou que a empresa de Toni e Ana movimentava cerca de R$ 1 milhão por mês e o valor era dividido entre os sócios.
 
Antes de ser presa, a viúva organizou protestos e frequentava delegacia para saber sobre a investigação do ex-marido. Ele foi baleado em agosto de 2020, quando chegava na academia, no bairro Santa Marta. Ele morreu no hospital, dois dias depois de ser alvejado.
 
Toni foi casado com Ana por 15 anos.
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