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Notícias / Polícia

28/07/2022 às 14:15

Saiba quem são os empresários e funcionários alvos de operação por furto e adulteração de cargas

Operação Grãos de Areia mira em grupo criminoso que atua em Rondonópolis desde 2020

Leiagora

Saiba quem são os empresários e funcionários alvos de operação por furto e adulteração de cargas

Operação Grãos de Areia mira em grupo criminoso que atua em Rondonópolis desde 2020

Foto: Polícia Civil de Mato Grosso

Empresários do ramo de transporte e comércio de grãos, agenciadores, motoristas de caminhão e funcionários do terminal de cargas ferroviário de Rondonópolis foram alvos da Operação Grãos de Areia, realizada nesta quinta-feira (28) pela Polícia Civil.
 
A organização criminosa é investigada por furto, fraude e desvio de entrega de cargas na região sul do estado. Carros de luxo, armas e outros bens foram apreendidos.
 
O Leiagora teve acesso a lista com os nomes das pessoas presas e empresas que tiveram os bens bloqueados pela Justiça de Mato Grosso.
 
Confira os nomes:
 
-Daniel Ferreira Lima, vulgo patrão
- Anderson Rodrigues Borges, vulgo Gordinho
-Leandro Bezerra Rodrigues, vulgo Léo Bahia
-Cleber Alves da Rocha
-Wanderson Severiano de Almeida, vulgo Pezão
-Cristiano Nunes de Almeida
-Danilo Ricardo Mirando de Melo, vulgo Pajé
-Fabio Medeiros Gomes
-Sérgio Oliveira Rodrigues
-Gilson Souza Barros, vulgo Malote
-Alessandro da Silva Freitas, vulgo Magaiver
-Márcio Adriano Silva Santana
-André Martins Gonçalves, vulgo André GBL
- Gennison Silva Ferreira Amaral, vulgo Giba
-Orlando da Costa Silva, vulgo Orlando
-Adeilson Pires de Souza, vulgo ZAP
-Jean Carlos Souza da Cunha
-Maxsuel Alves Bento
-Osneir Ribeiro Mendonça Freitas
-Cristiano Barbosa Elias, vulgo Cristiano Negui
-Cristiano de Souza Sobrinho
-Alexandre Neves Padilha, vulgo Xandy
-Lelio José Tosta
-Walter Trabachin Júnior
-Erick Antunes
-TGA Comércio de grãos Eireli (empresa em Rondonópolis)
-Eleva agronegócios LTDA (empresa em Rondonópolis)
- CSS Comércio de cereais e transportes (empresa em Rondonópolis)
-Transmylla transporte rodoviário de cargas
-Padilha Transportes Eireli
-TB Transportes de cargas (empresa em Diamantino)
-L M Souza - Transportes Ltda

 
Nota de correção: O Leiagora informa que a empresa L M Transportes informada na reportagem está situada no endereço na Av. Uirapuru, n° 3576, bairro Tancredo Neves, Rondonópolis-MT, com o CNPJ 37801963000102. A razão social da empresa é L M SOUZA - TRANSPORTES LTDA. A informação se faz necessária para que não seja confundida com outra empresa de nome semelhante localizada em Santa Fé do Sul, em São Paulo, também de nome LM Transportes, mas como uma pequena diferença na grafia, e com um CNPJ diferente.
Correção semelhante foi feita com a empresa Padilha Transportes Eireli, que possui CNPJ 31.854.251/0001-67 e está situada em Rondonópolis, e foi alvo da operação. O nome é parecido com da empresa Padilha Transportes LTDA, CNPJ 48.407.485/0001-69, situada em Sinop, sendo que esta não foi alvo da operação.
São 88 ordens, sendo 25 mandados de prisão preventiva, 32 mandados de busca e apreensão domiciliar, além de 31 ordens de sequestro de bens.
 
Os mandados expedidos pela Sétima Vara Criminal de Cuiabá são cumpridos nas cidades de Rondonópolis, Pedra Preta, Diamantino e na Capital.


 
A investigação descobriu a atuação de um grupo envolvido furto e adulteração de cargas de soja e farelo de soja na cidade de Rondonópolis.
 
O alvo era um terminal ferroviário de cargas, principal polo de infraestrutura logística do estado de Mato Grosso, responsável pelo escoamento de boa parte da safra do estado.
 
A organização criminosa era composta por empresários do ramo de transporte e comércio de grãos, agenciadores, motoristas de caminhão e funcionários da empresa, num total de 30 pessoas identificadas envolvidas com a prática dos crimes furto qualificado, estelionato e associação criminosa.
 
As investigações apontaram que o grupo criminoso investigando vem atuando em Rondonópolis desde o ano de 2020.
 
A quadrilha teria desviado aproximadamente 9 mil toneladas de soja e farelo de soja entre os meses de janeiro a março de 2021.
 
O valor estimado é de R$ 22 milhões em produtos subtraído em apenas três meses.
 
Como funcionava o esquema
 
Em um modo de agir, o farelo de soja era carregado por integrantes do grupo criminoso em uma empresa em Primavera do Leste com destino ao terminal de cargas em Rondonópolis.
 
Então era realizada a clonagem de outro caminhão com mercadoria adulterada nas empresas da organização criminosa.


 
Em outra dinâmica do grupo, com foco nos produtos soja a granel e farelo de soja, era realizado o aliciamento dos motoristas de caminhão e as cargas sem adulteração provenientes de todo o estado Mato Grosso eram levadas até a empresas dos investigados, onde eram adulteradas com areia para após serem entregues no terminal ferroviário
 
Nome da operação
 
A operação foi batizada de grãos de areia em razão do principal insumo utilizado para adulteração de cargas.

Um dos investigados e líder do grupo criminoso adquiriu em três meses areia suficiente para construir um prédio de 30 andares, mesmo não atuando no ramo da construção civil, restando apurado que se tratava da matéria prima utilizada nos crimes.
 
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