O presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho, minimiza o fato de o Partido da Renovação Democrática (PRD) não ter conseguido montar chapa para a disputa rumo a Câmara de Cuiabá.
Para ele, apesar disso, a agremiação continua tendo papel fundamental em seu arco de alianças para a Prefeitura.
No entanto, admite que a legenda não irá conseguir mobilizar votos já que não irá participar da eleição proporcional.
“Nós estamos conversando. O partido não formou chapa, mas vamos trabalhar junto com eles”, disse Botelho na manhã desta quarta-feira (24), frisando que a sigla pode ajudar em sua campanha de outros meios, como destindo parte do fundo partidário e contribuindo com o tempo de TV.
Apesar de toda a disputa criada em torno do comando do Partido da Renovação Democrática (PRD) em Mato Grosso, a agremiação pode entrar no pleito deste ano enfraquecida na Capital, maior colégio eleitoral do Estado.
A sigla perdeu os seus dois vereadores de mandato, Kássio Coelho e Adevair Cabral, e não recebeu nenhum parlamentar para reforçar a sua chapa de vereadores para a eleição de outubro deste ano. O vereador Luiz Fernando até ensaiou se filiar na sigla, mas de última hora preferiu aderir ao União Brasil.
Vale lembrar que, no final do ano passado os deputados estaduais Dilmar Dal’Bosco e Julio Campos, ambos do União Brasil, estavam em conversa avançada com o presidente nacional do PRD, Ovasco Resende, para assumirem as rédeas da agremiação em Mato Grosso.
O governador Mauro Mendes (União), contudo, passou na frente e acabou dando uma rasteira nos seus parlamentares. Isso, porque conseguiu emplacar o empresário Mauro Carvalho na presidência do Partido no Estado.
Foi justamente isso que fez com que os vereadores da Capital deixassem a legenda, uma vez que eles estavam alinhados com os deputados estaduais que iriam assumir o partido. Com isso, a agremiação não conseguiu atrair lideranças para formar uma chapa competitiva para vereador.
