Com exportações acima dos US$ 7 bilhões e importações de pouco mais de US$ 6 bilhões, a balança comercial registrou superávit de US$ 1,236 bilhões, queda de quase 30% em relação ao mesmo período de 2021.
Nos primeiros oito meses do ano o Brasil somou US$ 200 bilhões em exportações, enquanto as importações totalizaram US$ 160 bilhões, onde o 'tombo' foi de 12% no comparativo com o ano anterior.
A expansão das exportações foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas de arroz, milho (exceto milho doce), soja, fertilizantes e outros minerais, colocando a agropecuária mais uma vez como protagonista nessa balança.
O setor apresentou novamente melhor desempenho entre todos os setores, com crescimento de quase 70%, seguida da Indústria Extrativa e Indústria de Transformação.
Já nas importações o movimento de crescimento foi influenciado pela ampliação das compras pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado e trigo e centeio. Ainda que o resultado das importações tenha sido de crescimento, minérios de cobre e seus concentrados registraram queda de 100%.
No mês passado, a balança teve superavit de US$ 5 bilhões, atingindo um saldo positivo de aproximadamente US$ 40 bilhões no acumulado do ano, valor 23% menor do que o registrado no mesmo mês de 2021, quando o resultado alcançou US$ 7,4 bilhões. O motivo também se deve ao aumento nas importações.
Segundo analistas da Capital Research, a balança comercial é um fator a ser constantemente analisado pelos investidores. No entanto, vale lembrar que outros quesitos devem ser analisados junto à balança comercial. O déficit ou o superávit sozinhos, não são indicadores complexos para uma tomada de decisão.
Com informações do Ministério da Economia