O governador Mauro Mendes já adiantou que em termos de administração muito mais do que fazer é mudar a forma de como as coisas são feitas, botar no rumo e travar aquilo ali”, se referindo a uma série de mudanças de gestão que aplica em seus governos, como o que foi feito na CAB durante sua passagem no Palácio Alencastro como prefeito de Cuiabá ou como chefe do Executivo Estadual.
Usando a concessionária de água e esgoto CAB como exemplo, Mauro diz que ‘travou’ a gestão de tal forma quando foi realizada a intervenção na empresa que quando o atual prefeito da capital, Emanuel Pinheiro (MDB), tentou mexer, não conseguiu. “Ele mesmo disse que “engoliu sapo com arame” quando tentou efetuar mudanças na empresa.
Para Mauro, é preciso profissionalizar e dinamizar os serviços, tornando-os o mais eficiente possível. “Principal ação que eu vou fazer é em cima de governança, de indicadores, eficiência, e só tem um jeito de saber se você está sendo eficiente: tendo métrica; então é preciso tornar o Estado mais rápido, mais eficiente, mas para isso precisamos também da ajuda de nossos congressistas”, disse Mauro.
Segundo o governador, é preciso construir bases sólidas para a governança avance e garanta resultados concretos. “Precisamos amadurecer isso dentro do governo e dar a oportunidade para melhorar, e os indicadores dos órgãos do governo serão publicados, para dar publicidade ao trabalho realizado, as ações executadas, para onde vai o dinheiro, se está sendo aplicado da forma correta, tudo isso são dados que podem ser transformados em indicadores de eficiência”.
Mauro Mendes fez a declaração em evento realizado pelo Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT), que contou com a presença do ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, durante a aula magna que inaugurou a capacitação “Políticas Públicas e Governança”.
O ministro disse que as instituições devem estar em alerta constante para evitar desvios e fraudes. “Quando se monta uma estrutura nova, você consegue entender tudo o que está acontecendo, por isso temos que ter as regras. Então é fundamental treinar as pessoas, prepará-las bem, avaliar pessoalmente, ter planejamento estratégico, integridade e direcionamento” e destacou que não vê outra saída para a nação brasileira a não ser a união das instituições.
“Já criamos indicadores de governança em toda a União, todos os ministérios, todas as estatais e eu estou querendo agora que os estados também o façam”, concluiu.
