Cuiabá, sexta-feira, 03/05/2024
18:54:42
informe o texto

Notícias / Geral

18/08/2022 às 10:30

MT foi o 3º estado que mais desmatou a Amazônia, aponta o Imazon

Estado teve 1.620 km² (15%) destruídos entre agosto de 2021 e julho de 2022

Leiagora

MT foi o 3º estado que mais desmatou a Amazônia, aponta o Imazon

Pará e Mato Grosso seguem com grandes áreas destruídas

Foto: Imazon

Mato Grosso foi o terceiro estado que mais desmatou a Amazônia. Os dados são do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) e foram divulgados nessa quarta-feira (17).
 
O chamado “calendário do desmatamento” da Amazônia fechou com mais um recorde negativo de destruição no país. Nos últimos 12 meses, de agosto de 2021 a julho de 2022, foram derrubados 10.781 km² de floresta.
 
Somadas, as áreas destruídas nos últimos dois calendários chegaram a 21.257 km², quase o tamanho de Sergipe. Também foi a quarta vez seguida em que a devastação atingiu o maior patamar desde 2008, quando o Imazon iniciou o monitoramento com o SAD.
 
Pará e Mato Grosso seguem com grandes áreas destruídas
 
O Pará ainda é o estado que mais desmata na Amazônia. Nos últimos 12 meses, foram derrubados 3.858 km² de floresta no estado, 36% do destruído na Amazônia.
 
Apesar de representar uma queda de 7% em relação ao calendário anterior, essa área devastada equivale a quatro vezes o território de Belém.
 
A segunda maior área desmatada no período foi registrada no Amazonas: 2.738 km² (25%). Isso representou um crescimento de 50% em comparação com a derrubada detectada entre agosto de 2020 e julho de 2021, sendo a maior alta entre os estados.
 
Em terceiro no ranking ficou Mato Grosso, com 1.620 km² (15%) destruídos entre agosto de 2021 e julho de 2022. Essa área foi 5% maior do que a registrada no calendário anterior. Rondônia (1.312 km²) e Acre (865 km²) ocuparam a quarta e a quinta posição.
 
Entenda os alertas
 
O monitoramento do Imazon reporta mensalmente áreas desmatadas detectadas em imagens de satélites de toda a Amazônia Legal, que são chamadas de “alertas de desmatamento”. Por isso, são estimativas geralmente menores do que a área desmatada informada anualmente pelo Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
 
Isso porque, como o SAD é um sistema de monitoramento mensal, são analisadas cerca de 30 dias de imagens de satélites para geração dos alertas de desmatamento. E, caso tenha muita ocorrência de nuvens em um mês, algumas áreas derrubadas podem não ser detectadas.

Já no Prodes, que é anual, há pelo menos 365 dias de imagens de satélites para serem analisadas. Dessa forma, uma área que foi desmatada em um mês com muita ocorrência de nuvens e que não foi detectada no sistema mensal pode ser identificada pelo anual, nas imagens dos meses seguintes.
Clique aqui, entre na comunidade de WhatsApp do Leiagora e receba notícias em tempo real.

Siga-nos no Twitter e acompanhe as notícias em primeira mão.


 

0 comentários

AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do site. É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O site poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matéria comentada.

 
Sitevip Internet