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14/11/2022 às 17:28

Sindenergia MT pede ampliação do prazo para cumprimento marco legal da minigeração de energia

A entidade aderiu ao movimento nacional e o presidente do sindicato alega que não foi possível atualizar os normativos devido ao atrasado da Aneel

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Sindenergia MT pede ampliação do prazo para cumprimento marco legal da minigeração de energia

Foto: Assessoria

O Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso (Sindenergia) aderiu ao movimento que solicita a ampliação do prazo para o cumprimento das regras previstas na Lei 14.300, que institui o Marco Legal da micro e minigeração de energia.

Em vídeo publicado nas redes sociais do presidente da entidade, Tiago Vianna, explica que devido ao atraso da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), as concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica não atualizaram seus normativos internos conforme a lei e ainda têm deixado de aplicar dispositivos da referida lei, que sequer dependem da regulamentação.

O presidente da entidade também cita o Projeto de Lei 2703/22, no qual estende até janeiro de 2024 o prazo para que micro e minigeradores de energia elétrica possam solicitar acesso à rede de distribuição sem perder os atuais subsídios relacionados a tarifas.

O texto tramita na Câmara dos Deputados, e altera o marco legal da microgeração e minigeração (Lei 14.300/22). “Precisamos da prorrogação dos prazos estabelecidos para que o segmento de geração distribuída possa seguir forte e com segurança jurídica”, enfatiza Vianna.

Sete associações divulgaram, na segunda-feira (7), uma carta aberta à sociedade brasileira que tem como objetivo ampliar o prazo para o cumprimento das regras previstas na Lei 14.300, que institui o Marco Legal da micro e minigeração de energia.

A lei determinou à ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) um prazo de até 10 dias, a contar da data da sua publicação, para regulamentar a aplicação da Lei 14.300 para as concessionárias e permissionárias de distribuição de energia elétrica com contratos de concessão no Brasil.

Com isso, as associações sugerem que o prazo regulatório seja ampliado. Como justificativa, as sete entidades apresentam tópicos para justificar este pedido, como o atraso das concessionárias de energia e as dificuldades enfrentadas pelos consumidores.

“Tornou-se imprescindível a adequação da Lei nº 14.300/2022, em defesa da justiça, do equilíbrio e da coerência, de modo a proporcionar a necessária previsibilidade, estabilidade, segurança jurídica e segurança regulatória da geração distribuída renovável no Brasil. Assim, as associações signatárias desta carta aberta apoiam integralmente o Projeto de Lei 2703/2022 de autoria do Deputado Federal Celso Russomanno”, afirmou a carta.

Ainda conforme divulgado no documento, este e outros problemas foram exaustivamente denunciados pelos consumidores, empreendedores e entidades setoriais.

“Em diversos meios de comunicação (foram expostos esses empecilhos), via ofícios, bem como junto às autoridades responsáveis, a exemplo da Audiência Pública realizada na Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara dos Deputados, em 22 de junho de 2022”, acrescentou o documento.

A carta foi assinada pela Abrapa (Associação Brasileira dos Produtores de Algodão), ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), ABGD (Associação Brasileira de Geração Distribuída), Abramilho (Associação Brasileira dos Produtores de Milho), Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas), FBHA (Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação) e o Movimento Solar Livre.

 
Da assessoria
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