O chefe da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Mato Grosso, Cesar Miranda, afirmou que Mato Grosso teve um papel de protagonista entre os estados brasileiros, durante a Conferência das Nações Unidas sobre o Clima, a COP 27, conforme o gestor “Mato Grosso já faz há anos o que estão exigindo agora. O estado teve uma participação de destaque e o governador Mauro Mendes reafirmou que iremos zerar a emissão de carbono”, afirmou o secretário em entrevista à imprensa.
Miranda disse ainda que Mato Grosso mostrou que possui um dos códigos florestais mais rígidos do mundo, e que além de ser o maior produtor e exportador de commodities, é um estado que também produz com sustentabilidade.
“Temos um código florestal muito restritivo, o mais restritivo do mundo. O que nós temos que fazer é combater o desmatamento ilegal, aquela minoria que burla a lei, principalmente em áreas públicas e isso o governo se posicionou muito fortemente, tem feito um trabalho muito grande atraves da secretaria de meio ambiente”, disse o gestor.
Na COP-27, a delegação mato-grossense montou um stand junto aos demais estados que compõem o Consórcio da Amazônia Legal. Durante uma semana, o governador Mauro Mendes (União) e os demais representantes participaram de coletivas de imprensa, mesas temáticas, reuniões com investidores e apresentaram as metas e resultados de iniciativas já em campo, como a Estratégia PCI (Produzir, Conservar e Incluir) e programas REM (REDD Early Movers) e Page (Parceria para Ação em Economia Verde).
Entre os dados apresentados, um dos que mais chamou a atenção foi a redução do desmatamento ilegal e a atuação para a proteção das florestas. As ações contra os crimes ambientais receberam mais de R$ 165 milhões em investimentos do governo do Estado desde 2019.
Também foi mostrada a potencialidade do estado, que, mesmo sendo o maior produtor de soja, milho e algodão do país, Mato Grosso pode expandir e muito sua produção sem precisar derrubar novas áreas, por meio da conversão da área de pastagens e agricultura regenerativa.
Outro carro-chefe é o avanço da produção de biodiesel, outro produto liderado por Mato Grosso, com estimativa de produção de 3,6 bilhões de litros neste ano.