O deputado estadual Carlos Avallone (PSDB) defende um entendimento o atual presidente e o atual primeiro-secretário da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), respectivamente os deputados Eduardo Botelho (União) e Max Russi (PSB), na formação de chapa única para concorrer à Mesa Diretora no biênio 2023-2024.
Para ele, essa a inversão dos cargos, com Botelho passando a ser primeiro-secretário e Max presidente, é o caminho natural e o melhor para a Assembleia Legislativa se manter pacificada, sem racha interno. A defesa da ideia foi feita na quarta-feira (22), um dia após o anúncio de Eduardo Botelho de que não poderá ser candidato à reeleição com presidente da ALMT.
“Nós temos que reconhecer que a Assembleia mudou de 4 ou 5 gestões para cá. Manter a Assembleia sem briga é muito importante. Um entendimento entre o Max e o Botelho é muito importante, na minha opinião, para manter a calmaria na Assembleia. [...] Eu vejo muito bem o nome do Max, apoio do nome do Max, inclusive registrei que apoio o Max para presidente, principalmente com Botelho não sendo candidato”, argumentou Avallone.
Caminho livre, mas nem tanto
O parlamentar tucano ressalta que, apesar de Max Russi ter conseguido uma abertura maior com o comunicado formal de Eduardo Botelho estar fora do páreo para presidente da ALMT, outros nomes ainda podem surgir para disputar a eleição da Mesa se um consenso não for construído.
“A Janaina já tinha dito que não seria candidata a presidente, o Botelho também não. Como Max já tinha se colocado como pré-candidato, o caminho ficou mais livre para ele. O que não impede que outra pessoa apareça para ser candidato. Isso pode acontecer a qualquer momento”, ponderou o deputado tucano.
A questão é que alguns parlamentares têm resistência ao nome de Max Russi porque ele é muito próximo do governador Mauro Mendes (União). Com isso, outro nome, se tiver o apoio de Botelho e Janaina Riva, poderiam ser viabilizado uma chapa para uma disputa contra o deputado do PSB.
