A secretária estadual de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti, acredita que uma das pautas mais polêmicas tratadas na COP27 foi a questão do desmatamento zero na Amazônia, tema que tem sido defendido por diversos países e organizações internacionais. No entanto, para a gestora, essa política é fadar os povos que vivem na Amazônia a uma situação de enfraquecimento econômico.
“Existe um movimento da União Européia para desmatamento zero no Brasil, independente de ser lícito ou ilícito. Inclusive, tem uma legislação aprovada na União Européia que tem causado muita preocupação aos brasileiros e mato-grossenses que é proibir a aquisição de produtos que venham de propriedades com desmatamento, independente de ser legal ou não. Somos combativos a esse tipo de iniciativa. Além de ferir a nossa legislação é o enfraquecimento da população que vive na Amazônia”, disse a gestora no programa Agora na Conti.
Mauren pontuou que Mato Grosso possui dados positivos na redução do desmatamento ilegal e a forte atuação para a proteção das nossas florestas. As ações contra os crimes ambientais receberam mais de R$ 165 milhões em investimentos do governo do Estado desde 2019. “Na COP27, tivemos a oportunidade de mostrar o que Mato Grosso tem feito para coibir o desmatamento ilegal”, disse.
A gestora afirmou que os estados da Amazônia dispõem de estruturas montadas que podem auxiliar o governo federal no combate aos crimes ambientais. “É preciso separar o que seja desmatameento ilegal do legal”, pontuou.
O Brasil foi um dos países signatários da Declaração do uso de Florestas e Terra dos Líderes de Glasgow da COP26, em 2021, que afirma o compromisso total com o reflorestamento e a preservação florestal até 2030.
Veja a íntegra da entrevista
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