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Notícias / Polícia

15/12/2022 às 10:40

Polícia Civil e ANP apreendem mais de 13 mil litros de óleo lubrificante sem procedência

Força-tarefa busca fechar o cerco contra a venda de lubrificantes adulterados no estado de Mato Grosso

Leiagora

Polícia Civil e ANP apreendem mais de 13 mil litros de óleo lubrificante sem procedência

Foto: PJC - MT

Mais de 13 mil litros de óleo lubrificante para veículos automotores sem procedência comprovada foram apreendidos nessa quarta-feira (14), em uma ação conjunta da Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon) e Agência Nacional de Petróleo (ANP). A ação foi estudada e planejada com o objetivo de fechar o cerco contra a venda de óleos lubrificantes falsificados ou adulterados no estado de Mato Grosso.

Em outubro, a Decon e a ANP já haviam realizado a apreensão de mais de 60 mil litros do produto em duas distribuidoras de Cuiabá.

A força-tarefa esteve em uma grande distribuidora de óleo lubrificantes que fornece o produto para todo o estado de Mato Grosso, localizada no bairro Parque Ohara, em Cuiabá. No local, foram apreendidos 13.018 mil litros de óleo lubrificante de duas marcas de origem clandestina e que não possuem informações exatas sobre quem são os seus fabricantes e nem número de registro válido na ANP.

O delegado titular da Decon, Rogério Ferreira, explica que na prática, os produtos comercializados como óleos lubrificantes para motores a diesel de máquinas agrícolas, caminhões e para motores de motocicletas e de veículos de passeio, podem conter qualquer substância e até mesmo nem serem propriamente óleos lubrificantes, uma vez que os fabricantes não são conhecidos e os produtos não passaram por registro na ANP.

“Os óleos lubrificantes devem ser produtos derivados de petróleo e, segundo a Agência Nacional do Petróleo – ANP, constituem a segunda fração mais pesada do petróleo, só perdendo para o piche que é utilizado em asfalto, motivo pelo qual foram coletadas amostras de todos os produtos apreendidos para que a Agência Nacional realize perícia para verificar qual a sua composição e se eles são impróprios para o uso como lubrificantes, além dos riscos de desgaste nos motores e os prejuízos que o uso desses produtos podem causar para os consumidores”, disse o delegado.

Os proprietários das distribuidoras não foram presos em flagrante durante a operação conjunta, mas serão interrogados pela Polícia Civil nos próximos dias e responderão, junto com os fabricantes dos produtos apreendidos que forem identificados, por crime contra a ordem econômica e crime contra as relações de consumo, com penas que somadas podem chegar aos 10 anos de prisão e multa.

Além disso, as distribuidoras também foram autuadas pela ANP e os valores das multas, que serão definidos durante o processo administrativo instaurado naquele órgão, podem ir de R$ 20 mil até R$ 5 milhões para cada empresa, sendo que o Procon Estadual de Mato Grosso também irá instaurar processo administrativo que pode resultar na aplicação de sanções administrativas e de multas para as empresas distribuidoras.

 
Com assessoria
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