O vice-prefeito José Roberto Stopa (PV) voltou a atacar a troca do veículo leve sobre trilhos (VLT) pelo ônibus de transporte rápido (BRT) como novo modal de transporte público entre Cuiabá e Várzea Grande. Sem citar nomes, ele afirmou que está acontecendo um crime perpetrado por pessoas com interesses obscuros.
“Muitos que estão apoiando o BRT é porque tem interesses obscuros. [...] Pode até sair o BRT, mas isso é o maior crime da história de Cuiabá”, afirmou, na manhã desta quarta-feira (21), em Cuiabá.
O vice-prefeito ainda emendou que ser contra o BRT é uma questão de princípios, devido a todo o recurso público já investido na obra e também porque o VLT seria um modal mais moderno e com maior longevidade se comparado ao ônibus de transporte rápido.
“Gastamos mais de R$ 1 bilhão e R$ 100 milhões e agora estamos enterrando isso. Este enterro é um crime contra a baixada Cuiabana. Não vou apoiar ninguém que apoie o BRT. Vocês podem checar, vários municípios do Brasil estão deixando o BRT e optando pelo VLT”, disse.
As obras de implantação do VLT estão paralisadas desde 2014. A gestão do ex-governador Pedro Taques judicializou o contrato e o governador Mauro Mendes conseguiu ratificar a rescisão com o consórcio VLT Cuiabá e a autorização para troca do modal.
Em maio de 2022, foi realizada uma nova licitação, desta vez para o BRT, que sagrou vencedor o Consórcio Construtor BRT, liderado pela empresa Nova Engevix. Em outubro foi assinada a ordem de serviço. Agora, as empresas estão na fase de confeccionar o projeto executivo e as obras devem ser iniciadas no primeiro trimestre de 2023.
