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04/01/2023 às 16:31

CRI é alternativa desburocratizada para financiamento e expansão de empreendimentos

Incorporadoras e empresas estão cada vez mais aderindo a essa modalidade de crédito, que faz ponte direta com investidores, passando longe das alternativas engessadas dos bancos

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CRI é alternativa desburocratizada para financiamento e expansão de empreendimentos

Foto: Assessoria

Opção viável tanto para o empreendedor, quanto para investidores que buscam renda fixa, os Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) estão ganhando cada vez mais espaço no mercado de capitais. Dados da Associação Brasileira das Entidades do Mercado Financeiro e de Capitais (Anbima) provam isso, apontando crescimento exponencial nas emissões dos certificados.

Só de janeiro a setembro foram emitidos R$ 32,6 bilhões de CRI. O número representa um crescimento de 50,1% em relação ao mesmo período de 2021. A flexibilidade e agilidade das operações, de forma desburocratizada e sem a necessidade das opções “engessadas” dos bancos, dentre outros fatores, tornaram esse tipo uma excelente opção para incorporadoras e empresas que demandam capital para seus ativos.

Segundo Rodrigo Santos, diretor executivo da RSA Capital, o crédito customizável do CRI é uma das vantagens para quem toma esse crédito.

Nas operações tradicionais bancárias as opções para os clientes são apenas produtos de prateleira com condições pré-definidas, onde quem demanda o crédito precisa se adequar a oferta. Uma das vantagens do CRI é justamente a flexibilidade de construir um produto conforme a sua demanda, conforme o fluxo de liberação e fluxo de pagamentos para adequar a sua necessidade. Numa operação de CRI o investidor colocadinheiro direto no empreendimento sem a figura do banco, sem aquela estrutura mais burocrática e as vezes até mais cara”.

QUEM PODE ADERIR

Rodrigo pontua que na RSA Capital há dois públicos quem vem se beneficiando com as Emissões de Crédito Imobiliário.

O primeiro são as incorporadoras. Empresas que constroem condomínios, prédios residenciais ou comerciais, e precisam de financiamento para executar até 100% do valor da obra. “O CRI de incorporação a operação pode ser contratada no lançamento ou durante período de obra e vence quando a incorporadora entrega o empreendimento e recebe dosclientes que compraram na planta. O prazo médio é de 3 a 4 anos”, destaca Rodrigo.

A segunda situação se refere a toda ou qualquer empresa que demanda um ativo imobiliário para sua expansão, como novos depósitos, armazéns, centro de distribuição, lojas etc. Essa modalidade de contrato tem prazos mais longos que podem chegar a até 20 anos.

A RSA Capital, com equipe especializada tanto no mercado de capitais, quanto na avaliação de projetos de engenharia, mapeia a demanda e localiza os melhores investidores para a aquisição do crédito. O lastro dos contratos fica por conta das vendas ou alugueis das unidades construídas.

“No CRI você tem uma alternativa customizável, flexível e com taxas competitivas, com possibilidade de ter prazos maiores que numa operação bancária tradicional. O investidor desses papeis também ganham, pois o CRI normalmente tem remuneração atrelado a inflação mais uma taxa pré-fixada e conta ainda com isenção de Imposto de Renda”, destaca Rodrigo Santos.

SEGURANÇA

Com tantas vantagens e sem a figura de um banco, a operação de CRI pode levantar a falsa impressão de não ser segura e conter riscos para os investidores. Nesse sentido, Rodrigo salienta que por se tratar de uma emissão de crédito do mercado de capitais, amparada por legislações específicas do seguimento e com fiscalização da CVM – Comissão de Valores Mobiliários.

“A segurança do investidor é muito grande porque existe toda uma legislação imobiliária que o protege. Quando se é feita a estruturação de um CRI, são contratados alguns serviços para monitorar a obra e todo fluxo de recebíveis. É mais simples, mas existe todo um aparato legal e jurídico para dar segurança ao investidor”, frisa.

Em resumo o Certificado de Recebíveis Imobiliários demonstra na prática porque vem se tornando “febre” no mercado de capitais. Flexível, desburocratizado e seguro. Bom para o investidor e melhor ainda para o incorporador ou empresário ampliar seus investimentos.

 
Da assessoria
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