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Notícias / Polícia

11/01/2023 às 09:54

Empresário é preso por ameaçar e explorar sexualmente funcionárias adolescentes

Vitimas do suspeito relataram episódios de assédio e intimidação

Leiagora

Empresário é preso por ameaçar e explorar sexualmente funcionárias adolescentes

Foto: Secom-MT

Um empresário de 55 anos foi preso em flagrante por ameaçar, fazer violência psicológica e explorar sexualmente uma adolescente de 17 anos em Sorriso. A prisão do suspeito ocorreu na tarde de terça-feira (10).

Conforme a ocorrência, ex-empregadas do suspeito, relataram episódios de assédio, constrangimento e importunação sexual no ambiente de trabalho. O empresário tem uma loja de variedades e um hotel na cidade de Sorriso.

Uma vítima, de 17 anos, narrou que o suspeito trancou a porta do local onde ela trabalhava, depois que a adolescente, acidentalmente, quebrou um objeto. O empresário a assediou e a beijou, ao que ela esquivou, e depois disse que a vítima poderia pagar de outra maneira o prejuízo causado.

Outra vítima relatou que o empregador ordenou que ela se trocasse e usasse uma roupa mais justa, e tentou forçar entrada no banheiro em que ela estava, além de ter lhe apertado o braço na intenção de intimidá-la, quando ela disse que o denunciaria. Em outro relato, o suspeito ordenou que uma de susas funcionárias ficasse nua, quando ele desconfiou de que estaria sendo furtado.

Além o homem também começou ameaçar uma das vítima mandando mensagens dizendo que colocaria alguém para pegá-la porque ela estava tentando roubá-lo.

Após as denuncias, o suspeito foi preso por uma equipe de policiais civis na tarde de terça-feira, no local de trabalho, e o conduziu em flagrante à delegacia.

Na empresa, os investigadores encontraram uma adolescente, de 16 anos, que, de acordo com o relato das outras vítimas, estava sendo explorada sexualmente pelo agressor, que lhe fornecia moradia em troca de sexo, além de lhe dar drogas. A vítima confirmou as informações.

A delegada Jéssica Assis destaca que o caso investigado evidencia a cultura do estupro no ambiente de trabalho e a naturalização da violência. “Toda essa situação criminosa foi tratada pelo suspeito como uma prerrogativa decorrente da relação patronal, e pelas vítimas, como um percalço inevitável da dinâmica empregador e empregado, que deve simplesmente ser aturado. São jovens o iniciando sua jornada profissional, já tão prematuramente repleta de máculas de exploração, violência, humilhação e truculência”, pontuou a delegada responsável pelo Núcleo da Mulher.

 
Assessoria/PJC
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