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Notícias / Polícia

25/01/2023 às 17:38

Envolvido em execução de comerciante no shopping popular de Rondonópolis é preso

O investigado foi identificado pela DHPP como o representante de uma facção criminosa que estava coagindo vendedores de cigarros contrabandeados

Leiagora

Envolvido em execução de comerciante no shopping popular de Rondonópolis é preso

Foto: Assessoria

A Delegacia de Homicídios e Proteção de Rondonópolis cumpriu, nesta quarta-feira (25), a prisão de um dos envolvidos no homicídio do comerciante Jadson Ramalho de Oliveira, ocorrido dentro de um centro de comércio popular da cidade, no dia 31 de dezembro.

M.W.R., de 25 anos, foi abordado e preso no bairro Vila Mamed. Ele foi identificado nas investigações da DHPP como o representante de uma facção criminosa que estava coagindo vendedores de cigarros contrabandeados em Rondonópolis. M.W. foi indicado pela facção para mapear os comerciantes, na região central do município, e também fazia as entregas, recolhimento de valores, cobranças e era responsável por levar eventuais conflitos aos seus superiores.

A equipe de investigação da Delegacia de Homicídios apurou também que no dia da morte de Jadson Ramalho, o investigado preso foi ao shopping popular pela manhã para conversar com a vítima. Jadson, que também vendia o produto, não cedeu às imposições da facção, e acabou sendo executado.

Investigação e autor

Jadson estava dentro de sua loja, no interior do shopping, quando um suspeito, utilizando capacete, entrou no local e o atingiu com aproximadamente quatro disparos de arma de fogo. A vítima foi a óbito em seguida.

A equipe da DHPP imediatamente iniciou as diligências e apurou que o atirador, após os disparos, fugiu em uma motocicleta com outra pessoa que dava apoio à ação criminosa.

Os policiais civis conseguiram identificar o executor do crime, Edresson Fábio Vieira Souza, de 29 anos, que teve a prisão preventiva decretada após representação da autoridade policial. No entanto, ele encontra-se foragido e é procurado pelas forças de segurança.

A Polícia Civil apurou ainda que, além de coagir quem vendia os cigarros contrabandeados, a facção determinou que comerciantes somente poderiam adquirir os produtos do referido grupo e ainda teriam que repartir parte do lucro obtido. De acordo com a investigação, a vítima não estava seguindo à risca as exigências da facção e acabou tendo a morte decretada pelo grupo.

As investigações prosseguem agora para identificação do condutor da motocicleta utilizada na ação criminosa e também de outros membros da facção criminosa que possam ter envolvimento na morte do comerciante.

 
Da assessoria PJC
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