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28/01/2023 às 17:50

Sintep-MT cobra nomeação de diretor para a Escola Adalgisa de Barros

A ausência do diretor impede encaminhamentos administrativos e financeiros para receber os estudantes em 2023

Leiagora

Sintep-MT cobra nomeação de diretor para a Escola Adalgisa de Barros

Foto: Divulgação

O Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep-MT) oficializou à Secretaria de Estado de Educação, nesta sexta-feira (27), solicitação de imediata nomeação de diretor para a Escola Estadual Professora Adalgisa de Barros, para a regularização e encaminhamentos do ano letivo escolar.

Segundo esclarece o presidente do Sintep-MT, Valdeir Pereira, a ausência do diretor, com todo o quadro administrativo estabelecido, impede o funcionamento da escola, inclusive o financeiro, desorganizando as aquisições necessárias para o início do ano letivo de 2023, no próximo dia 6 de fevereiro.  

O dirigente afirma que a ausência do diretor se trata de mais uma “ação orquestrada” pela Seduc-MT, que não aceita o posicionamento da comunidade escolar, contra a militarização da Escola Estadual Professora Adalgisa de Barros.

Entenda o Caso

No final do ano de 2022, a comunidade da Escola Estadual Professora Adalgisa de Barros foi surpreendida pela Secretaria de Estado de Educação com a informação de que a escola seria fechada, para implementação da escola cívico militar. Uma audiência pública às pressas, em 1 de dezembro, tentou legitimar a ilegalidade, contra os anseios de profissionais, direção e estudantes.

A unidade tem 60 anos de história em Várzea Grande e é um símbolo na construção da educação pública no estado. A escola está entre as primeiras no Ideb (índice de Desenvolvimento da Educação Básica), tem uma infraestrutura invejável frente às demais escolas estaduais no município, e é reconhecida por respeitar a diversidade, a pluralidade de ideias. Se destaca pela atratividade de projetos pedagógicos e é reconhecida pelos estudantes e ex-estudantes como referência na aprendizagem.

Todo o patrimônio material e imaterial da referida escola gerou a resistência por parte da comunidade escolar. A militarização proposta pela Seduc-MT foi vista como desmonte do que está dando certo. No dia 23 de janeiro, mais uma vez, após o abandono da audiência anterior por parte da organização, a comunidade defendeu a continuidade do projeto pedagógico contra a militarização. Nessa audiência pública a votação foi concluída com maioria contra a militarização da EE Professora Adalgisa de Barros. Contudo, a Seduc insiste em não aceitar o resultado, e não nomeou o diretor.

 
Da assessoria
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