O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra manteve a prisão do empresário Vilson Mosquem da Silva, 57 anos, e do filho dele Felipe Mosquem Padilha da Silva, 23 anos, que foram presos durante a Operação Safe Agro, deflagrada nessa terça-feira (7), em Cuiabá e em outros três municípios de Mato Grosso.
Os alvos fazem parte de uma associação criminosa voltada ao roubo de produtos agrícolas. As investigações da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) tiveram início em maio do ano passado, quando suspeitos armados roubaram uma fazenda, em Tangará da Serra, carregando quatro caminhões com 120 toneladas de soja produzidas no local.
O pai e o filho passaram por audiência de custódia nessa terça, ocasião em que o juiz decidiu que a prisão dos suspeitos seja mantida e determinou a transferência dos dois para à unidade prisional de origem das investigações, em Tangará da Serra, no prazo máximo de 30 dias.
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Os suspeitos tiveram a prisão cumprida no condomínio de luxo, onde moram, em Cuiabá, durante a Operação Safe Agro. Na ação, 18 mandados de prisão preventiva e de buscas domiciliares foram cumpridos contra os investigados.
Envolvido em outro caso
O empresário, Vilson Mosquem da Silva, 57 anos, morador de um condomínio de luxo, em Cuiabá, foi preso anteriormente pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), em setembro do ano passado, na Operação Safra 2, que desmantelou um grupo criminoso responsável pelo furto de cargas de soja e milho.
A ação criminosa do grupo causou um prejuízo superior a R$ 16 milhões de reais a empresas transportadoras e seguradoras ligadas ao agronegócio mato-grossense.
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