O deputado federal José Medeiros (PL/MT) teceu duras críticas ao PT e ao PSOL por usarem o assassinato de sete pessoas no município de Sinop, no último dia 21 de fevereiro, para criminalizar a posse legal de armas no país e responsabilizar o ex-presidente Jair Bolsonaro pelos crimes. Para ele, o uso político da chacina pelo governo federal e seus aliados é um desrespeito às vítimas e seus familiares e uma demonstração clara de um fanatismo ideológico da esquerda.
“A legislação brasileira é uma das mais draconianas em relação a armamento e o Brasil tem um controle muito sério. Não é verdade que mais armas trazem mais violência, isso é de cada pessoa. Eu trabalhei com arma a vida inteira, como policial rodoviário federal, e estou do lado ideológico do Bolsonaro. Isso significa que vou assinar pessoas?”, afirmou Medeiros durante debate com o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL/SP), nesse sábado (25), na CNN Brasil.
“Gostaria de fazer um debate que não demonize categorias e pessoas que não estão nessa discussão da seara política. Para que alguém se torne CAC [categoria formada por colecionadores, atiradores esportivos e caçadores], demora quase dois anos e o registro é feito pelo Exército”, destacou o deputado federal. Ele ressaltou ainda, que as vítimas e familiares da tragédia de Sinop precisam de respeito e justiça.
Ao questionar os outros debatedores, ao associar o acesso a armas ao crescimento da violência, Medeiros afirma que os parlamentares de oposição ao atual governo vão fazer o enfrentamento necessário para garantir os avanços conquistados na gestão Bolsonaro e impedir que o revogaço do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, impeça o acesso da população a armas. “A revogação de decretos sobre o acesso a armas é uma questão eleitoral do PT”, frisa o parlamentar mato-grossense.
Com assessoria
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