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Notícias / Agro e Economia

07/03/2023 às 07:31

Presidente da Aprosoja alerta Fávaro: 'Que não caia nas armadilhas das falácias ambientais'

Cadore vê interesses transvestidos de ambientalismo e risco do governo falar mal dos próprios ativos

Jardel P. Arruda

Presidente da Aprosoja alerta Fávaro: 'Que não caia nas armadilhas das falácias ambientais'

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

No aguardo de até onde será o alcance das ações do ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro (PSD), em prol do segmento na atual gestão federal, o presidente da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja), Fernando Cadore, fez um alerta ao chefe da pasta: 

“Que não cometa o erro de cair nas armadilhas ambientais, das falácias e ideologias internacionais. Porque a gente corre o risco de ter o próprio governo falando mal do que temos de melhor.”

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Interesse tranvestido de ambientalismo

De acordo com Cadore, existem muitos interesses econômicos transvestidos de ambientalismo. Ele chegou a citar, por exemplo, as barreiras aprovadas pelo Parlamento Europeu contra commodities oriundas de áreas abertas após dezembro de 2021. 

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Essa medida favorece aos produtores dos Estados Unidos porque eles já desmataram e não possuem política de produção sustentável como a brasileira. Por exemplo, o estado de Iowa utiliza 90% da área territorial para agricultura e pecuária, mantém somente 7% da área para floresta em pé, enquanto Mato Grosso possui aproximadamente 39% de área preservada e 61% destinada à produção.

Limitação interna

Além dos desafios das negociações com outros países, Fernando Cadores também ressalta que, apesar de Carlos Fávaro ser produtor rural e conhecer a realidade do setor, tanto sobre as demandas, quanto em relação a questão ambiental, seja no âmbito legal quanto a prática, o ministro tem poderes somente dentro do MAPA e é limitado pela própria visão o governo federal sobre o agronegócio.

“A gente sabe que os poderes dentro do Ministério da Agricultura são limitados. Eles vão depender do Ministério da Economia, eles vão depender do Ministério do Meio Ambiente, da visão que o governo tem acerca da produção”, ponderou.
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