A Secretaria de Estado Segurança Pública (Sesp) determinou a imediata suspensão do curso do Grupo de Intervenção Rápida em Recinto Carcerário da Polícia Penal e irá instaurar procedimento administrativo para apurar a denúncia de tortura sofrida por uma policial penal. O caso veio à tona neste sábado (5) a partir da divulgação de matérias sobre a denúncia.
Por meio de nota, emitida na noite de hoje, a Sesp informa que, além das medidas já citadas, a Polícia Judiciária Civil também já abriu inquérito para investigar o ocorrido e até o momento duas pessoas já foram interrogadas.
Conforme a denunciante, uma policial penal, membros do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) a teriam torturado durante o Curso de Intervenção Rápida em Recinto Carcerário (CIRRC-MT) após ela ter feito uma denúncia de importunação sexual.
Em áudio gravado pela denunciante, ela conta que um dos integrantes do GIR teria passado a mão em seu corpo e assistido ela tomar banho. Ela registrou um boletim de ocorrência e depois disso passou a ser perseguida no curso, numa tentativa de forçá-la a desistir.
“O Governo de Mato Grosso reforça que não coaduna com nenhum tipo de abuso de autoridade ou assédio de qualquer natureza”, diz a nota da Sesp.
Confira a nota na íntegra:
A Secretaria de Estado Segurança Pública (Sesp) esclarece que já determinou a imediata suspensão do curso do Grupo de Intervenção Rápida em Recinto Carcerário da Polícia Penal e que irá instaurar procedimento administrativo para apurar a denúncia.
Além disso, a Polícia Judiciária Civil já abriu inquérito para investigar o ocorrido, sendo que até o momento duas pessoas já foram interrogadas.
O Governo de Mato Grosso reforça que não coaduna com nenhum tipo de abuso de autoridade ou assédio de qualquer natureza.