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Notícias / Polícia

05/04/2023 às 15:55

Complexo vitamínico aplicado em grávida era proibido para gestante e nenhuma receita foi apresentada

De acordo com delegado do caso, Informações preliminares apontam para uma possível reação alérgica, que causou uma asfixia, provocando também a morte do bebê por falta de oxigênio

Alline Marques e Emilly Cassim

Complexo vitamínico aplicado em grávida era proibido para gestante e nenhuma receita foi apresentada

Foto: PJC-MT

O delegado Caio Fernando Alvares Albuquerque, responsável pela investigação da morte da grávida Elaine Ellen Ferreira Vasconcelos, de 32 anos, informou que o complexo vitamínico aplicado na vítima era proibido para gestantes, salvo expressa recomendação médica. No entanto, a farmácia onde a medicação foi aplicada não apresentou nenhuma receita e nem há informação de que a mulher teria ido ao estabelecimento com a recomendação médica. 

“Deslocamos à farmácia, no bairro Tijucal, lá fomos recebidos pelos funcionários, que confirmaram a presença da mulher, que pediu para tomar a medicação. Foi apresentado um exemplar, segundo eles, o mesmo que foi aplicado na mulher. Os relatos são de que começou a fazer a aplicação venosa, e ela já começou a passar mal. O Samu foi acionado e ela foi retirada da farmácia ainda com vida e chegou em óbito no hospital. Solicitada a bula do medicamento, de fato é uma espécie de vitamina com alguns nutrientes, mas consta na bula que é de uso proibido para gestante salvo por expressa prescrição médica. Porém, em momento algum a farmácia apresentou a receita para equipe e muito menos há informação de que a falecida foi à farmácia com alguma receita”, explicou o delegado. 

Além disso, Caio revelou que causa da morte ainda não foi totalmente esclarecida, porque ainda está no aguardo de exames complementares. Ele informou ter solicitado também testes de alcoolemia e toxicológico. Porém, informações preliminares apontam para uma possível reação alérgica, que causou uma asfixia. O feto veio a óbito em decorrência da morte da mãe, por falta de oxigênio. A mulher estava com 32 semanas de gestação. 

O delegado disse também que Elaine teve uma gravidez normal e não tem nenhum apontamento de problema, ou de que a mulher estivesse acometida por doença que necessitasse daquele medicamento.
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