Cuiabá, domingo, 28/04/2024
07:05:52
informe o texto

Notícias / Geral

09/04/2023 às 10:47

Papa condena violência no Oriente Médio, repressão na Nicarágua e pobreza no Haiti

Pontífice falou durante tradicional bênção 'Urbi et Orbi' na praça de São Pedro, no Vaticano

Do G1

Papa condena violência no Oriente Médio, repressão na Nicarágua e pobreza no Haiti

Foto: Alessandra Tarantino/ AP

O papa Francisco expressou neste domingo (9), durante a missa de Páscoa, sua "profunda preocupação" com a violência no Oriente Médio, a repressão política na Nicarágua e a pobreza no Haiti.

A violência em Jerusalém e nos arredores esta semana "ameaçam o desejado desejado clima de confiança e respeito recíproco, necessário para retomar o diálogo entre israelenses e palestinos", declarou o papa durante a tradicional bênção "Urbi et Orbi" (à cidade e ao mundo) na praça São Pedro do Vaticano.

As declarações de Francisco se referiram à nova espiral de violência que começou após a intervenção da polícia israelense na mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, na quarta-feira (5), que retirou fiéis palestinos em pleno período de festas religiosas - Ramadã muçulmano e Páscoa judaica.

O papa, que foi internado na semana passada por um surte do bronquite e cancelou participação em uma procissão na Sexta-Feira Santa, apresentava bom estado de saúde.

Haiti e Nicarágua

Durante a bênção, Francisco também falou sobre o Haiti, que "está sofrendo há vários anos uma grave crise sociopolítica e humanitária" e reconheceu os esforços da comunidade internacional para buscar uma solução aos "problemas que afligem esta população".

Francisco também citou a Nicarágua - onde o governo de Daniel Ortega vem batendo de frente com a Igreja Católica e cancelou as celebrações de Páscoa.

Ao falar do país latino-americano, o pontífice enviou uma mensagem às "comunidades cristãs" que celebram a Páscoa "em circunstâncias particulares" e recordou "aqueles que estão impedidos de professar livre e publicamente sua fé".

Novos ataques em Israel

O Exército israelense anunciou neste domingo que atacou a Síria em resposta ao lançamento de foguetes contra as Colinas de Golã (território anexado), após vários dias de ataques similares a partir do Líbano e da Faixa de Gaza.

O governo de Israel afirmou que os disparos a partir do sul do Líbano, que não foram reivindicados, eram "palestinos", e provavelmente do Hamas, o movimento radical que governa a Faixa de Gaza.

Dois atentados anti-Israel mataram três pessoas na sexta-feira em Tel Aviv e na Cisjordânia, território ocupado pelo Estado hebreu desde 1967.

A ONU e a União Europeia condenaram os ataques recentes e fizeram apelos por moderação.
Clique aqui, entre na comunidade de WhatsApp do Leiagora e receba notícias em tempo real.

Siga-nos no Twitter e acompanhe as notícias em primeira mão.


 

0 comentários

AVISO: Os comentários são de responsabilidade de seus autores e não representam a opinião do site. É vetada a inserção de comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros. O site poderá retirar, sem prévia notificação, comentários postados que não respeitem os critérios impostos neste aviso ou que estejam fora do tema da matéria comentada.

 
Sitevip Internet