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Notícias / Polícia

20/04/2023 às 18:22

Ex-secretário que mantinha contrato com prefeito é alvo da 4ª fase da Operação Curare

Milton Corrêa já havia sido alvo da operação Overpriced que apurava superfaturamento

Alline Marques

Ex-secretário que mantinha contrato com prefeito é alvo da 4ª fase da Operação Curare

Foto: Assessoria

O ex-secretário de Saúde de Cuiabá, Milton Corrêa, é um dos alvos da 4ª fase da Operação Curare, deflagrada na manhã desta quinta-feira (20). A ação é em decorrência da apuração de crimes de corrupção e lavagem de capitais, envolvendo o desvio de recursos públicos destinados à saúde do Município de Cuiabá em aproximadamente R$ 3 milhões. 

Milton já havia sido alvo da Operação Overpriced. Ele também é proprietário da empresa Family Medicina e Saúde Ltda EPP, que mantinha contrato com a prefeitura de Cuiabá por meio de chamamento público. A contratação previa o atendimento dos plantões médicos nas quatro UPA’s de Cuiabá e foi efetuado no valor de R$ 6.221.664,00. No entanto, na primeira etapa da intervenção, decretada no final do ano passado, a empresa acabou sendo acionada e resolveu abandonar o contrato. 

Além de Milton, o empresário Douglas Castro também foi alvo e acabou sendo preso em flagrante por quebrar o celular no momento da busca e apreensão em sua residência. Os agentes que cumpriam o mandado verificaram pelas câmeras que o suspeito havia danificado o aparelho para não entregar aos policiais. Com isso, acabou sendo detido e encaminhado à sede da PF, onde o delegado acabou decretando a prisão em flagrante por obstrução de justiça. 

Nesta fase da operação foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá e Chapada dos Guimarães, além da efetivação de medidas de sequestro de bens, direitos e valores. Como se apurou nas fases anteriores da Operação Curare, um grupo empresarial, que fornece serviços à Secretaria Municipal de Saúde do Município de Cuiabá, manteve-se à frente dos serviços públicos mediante o pagamento de vantagens indevidas.

Com o aprofundamento das investigações, apurou-se que uma das empresas era controlada, através de interposta pessoa, por um ex-servidor do alto escalão da gestão da saúde do Município.
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1 comentário

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  • Leumas 21/04/2023 às 00:00

    Com monte de pessoas carentes precisando de médicos que já não tem ou falta o plantão, sem remédios , daí já sabemos de onde sai a falcatrua uma puxando a outro, Brasil é todo corrompido e pelo jeito nunca vai ter solução, se a força maior da lei é onde tem a gigante fica a fábrica de corrupção.

 
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