Os deputados estaduais descartaram, a princípio, a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a suposta existência de um cartéis no âmbito da Secretaria de Saúde de Mato Grosso.
O martelo foi batido após reunião entre os deputados estaduais realizada na manhã desta quarta-feira (26). Segundo Lúdio Cabral (PT), presidente da Comissão de Saúde, a Assembleia Legislativa irá acompanhar de perto a investigação que vem sendo conduzida pela Delegacia de Combate a Corrupção (Deccor).
“Os fatos que estão sendo apurados são fatos graves que precisam ser investigados com muito rigor. A assembleia vai acompanhar esse processo de investigação e buscar se alimentar de informações e documentos, para poder, dentro de processo de acompanhamento, formar uma posição e avaliar quando utilizar suas ferramentas e quais fermentas utilizar”, explicou o petista.
Ele, inclusive, cita que na sessão de hoje (26) apresentou um requerimento solicitando, todas as auditorias que a Controladoria Geral do Estado fez na saúde de janeiro de 2019 a abril de 2023. Isso porque, a base da investigação que deu origem a Operação Espelho é uma auditoria que o órgão estadual realizou em um contrato do Hospital Metropolitano.
“Nós vamos acompanhar isso também na Comissão de Saúde ao longo das nossas atividades. Havendo a necessidade de uma ferramenta mais forte como, por exemplo, a CPI, nós não hesitaremos em propor, quando identificarmos a necessidade desse instrumento”, finalizou.