A dançarina Marcelly Batista denunciou em suas redes sociais um caso de racismo durante uma abordagem da Polícia Federal enquanto estava esperando uma conexão para Cuiabá no Aeroporto Internacional de Porto Velho, no último fim de semana. A baiana detalhou o ocorrido em uma live no instagram.
Conforme o relato de Marcelly, a abordagem foi realizada sem motivo. Ela foi a única escolhida para o procedimento.
"Me levaram para uma sala, sozinha, e pediram pra eu soltar a minha trança. 'Solta o seu cabelo aí', falaram assim, nem lembro se pediram por favor. Também pediram a senha do meu celular, e como eu nunca tinha sido abordada, passei. Eles olharam minhas conversas com o meu namorado e alguns grupos, enquanto uma mulher me revistava", relatou a dançarina.
Na live em que a baiana gravou, ainda no aeroporto, ela disse que estava viajando com sua equipe e que nenhum outro passageiro da fila teve a bagagem aberta ou itens pessoais revistados. Posteriormente, os policiais questionaram ela sobre as pessoas que estavam viajando com ela, alegando que também iria averiguar todos.
No vídeo, integrantes da equipe da bailarina reforçaram a denúncia da abordagem sem motivos aparentes.
"Eles me chamaram, mas não me revistaram e nem abriram a minha mochila, nem nada. Foi só pra dizer que fez", contou um dos colegas.
De acordo com Marcelly, a polícia tirou fotos do cartão de embarque de toda a equipe e depois a liberou para seguir viagem.
Em nota, a Polícia Federal afirmou que houve entrevista a alguns passageiros, onde todos os protocolos de abordagem foram devidamente respeitados pelos policiais, e que havia uma policial feminina integrando a equipe.
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