O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Alexandre Mendes, fez um balanço da operação policial que busca prender todos os envolvidos no assalto à cidade de Confresa, que ocorreu no início do mês passado. Até agora foram identificadas vinte pessoas envolvidas no crime, acredita-se que haja ainda cinco pessoas escondidas, no crime que, segundo investigações, foi encomendado.
“No total, até agora são 20 pessoas envolvidas diretamente no assalto. Fora que ainda temos mais pessoas para serem presas. Temos mais pessoas ainda na operação, ainda na mata. Eu tenho certeza que só sairemos de lá quando o último bandido realmente for capturado”.
O coronel afirma que as equipes de inteligência estimam, de acordo com vestígios na mata, que cinco criminosos ainda estão escondidos na região. O local situado no estado do Tocantins, fica entre os municípios de Caseara e Marianópolis, em Tocantin. É uma região de mata muito extensa, em que mais de 300 homens das forças policiais atuam.
“Nós temos dois locais, que têm vestígios, muito vivos, muito frios na mata. Temos dois pontos, nesses pontos na redondeza, calculamos que temos de três a cinco pessoas ali na mata ainda. Em um local pode ter dois e em outro pode ter três”, destacou Mendes.
Dado o elevado grau de complexidade da ação criminosa e o nível de organização dos bandidos que fecharam vias, o quartel da cidade, invadiram a empresa alvo, além do grupo de apoio para a fuga, o Coronel acredita que o assalto encomendado por mentores custou alguns milhões de reais.
"Nós estamos falando aí de pessoas que foram contratadas, pessoas que vieram de outros estados. Eles vieram imbuídos para fazer o assalto em uma empresa [...] A contratação desse pessoal é um valor agregado alto. Então eu estou afirmando para vocês que é cerca de milhões uma ação dessa magnitude” considera o coronel.
Ele disse ainda que os criminosos já capturados, em sua maioria de origem paulistana, não têm colaborado com mais informação sobre o esquema criminoso e que a inteligência tem utilizado celulares para chegar aos suspeitos.
“A principal informação que nós temos são através dos aparelhos celulares, no celular tem muita informação, hoje polícia Civil de Mato Grosso, junto com a perícia técnica da Politec, tem equipamentos suficiente para extrair todas as informações desses aparelhos, claro que cabe ao réu, ceder. Mas obviamente as polícias estão trabalhando para que sejam identificados todos os autores dessa ação”, destacou.
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