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Notícias / Polícia

25/05/2023 às 14:48

Delegado garante mais fases de operação para identificar outros envolvidos em sequestro de empresário

A vítima foi encontrada dentro do cativeiro com as mãos e pés amarrados, vendada e amordaçada. Suspeitos pediam R$ 2 milhões pelo resgate

Da redação - Eloany Nascimento/ Reportagem local - Paulo Henrique Fanaia

Delegado garante mais fases de operação para identificar outros envolvidos em sequestro de empresário

Foto: Paulo Henrique Fanaia/Leiagora

O delegado da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Gustavo Belão, afirmou que a Operação Cupiditas, deflagrada na manhã desta quinta-feira (25), deverá ter novas fases para a identificação de outros envolvidos no sequestro do empresário, 41 anos, em Várzea Grande. A vítima foi encontrada dentro do cativeiro com as mãos e pés amarrados, vendada e amordaçada. Suspeitos pediam R$ 2 milhões pelo resgate.

“Depois de mais de 20 dias de investigação, conseguimos identificar no mínimo duas pessoas até o momento. Sabemos que existem outros envolvidos, mas justamente a operação de hoje é para identificar e colher mais provas para que futuramente outras fases da operação aconteça”, disse o delegado em entrevista ao Leiagora

No dia 9 de maio, dois dias após a vítima ser sequestrada, os policiais civis descobriram a localização do cativeiro, e foram até a residência para realizar o resgate. No local, um dos suspeitos que foi encontrado, Daniel Vitor Conde da Cruz, 37 anos, entrou em confronto com policiais militares e foi a óbito no Pronto-Socorro municipal.

Segundo o delegado, ele era conhecido da polícia, mas não tinha nenhuma ligação com facção criminosa, bem como este seria o primeiro caso de sequestro praticado pelo criminoso. Em investigação, foi possível identificar mais dois suspeitos, que são alvos da primeira fase da operação.

Extorsão mediante sequestro

A vítima foi levada de sua residência, junto com a esposa, que depois foi liberada. No cativeiro localizado no bairro Novo Mundo, o empresário foi torturado pelos criminosos, que exigiam da família a quantia de R$ 2 milhões como pagamento.

A vítima era mantida em cárcere privado e foi encontrada dentro do cativeiro com as mãos e pés amarrados, vendada e amordaçada. Nos fundos da casa foi aberta uma cova, onde os criminosos torturam o empresário dizendo que ali iam enterrá-lo.

A primeira fase da Operação Cupiditas tem como objetivo o cumprimento de dois mandados de prisão e cinco de busca e apreensão. A GCCO prossegue na investigação para identificar outros envolvidos.
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