O câncer de ovário é a segunda neoplasia ginecológica mais comum, atrás apenas do câncer do colo do útero, e é um problema que deve atingir 80 a cada 100 mil mulheres em Mato Grosso, em 2023, segundo estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca). Exames preventivos aumentam as chances de um diagnóstico precoce e a possibilidade de cura da doença.
É o que alerta o médico Alessandro Henrique Previde Campos, credenciado ao plano MT Saúde e coordenador do Centro de Oncologia e diretor médico do Hospital São Mateus, em Cuiabá. “A ida regular da mulher ao especialista é fundamental para garantir o diagnóstico precoce do câncer de ovário, principalmente, entre aquelas que já possuem histórico familiar ou convivem com fatores de risco”.
O médico explica que o rastreamento da doença inclui exames de imagem como ultrassom transvaginal, tomografia ou ressonância de abdome e a biópsia para o diagnóstico exato e definição do tratamento mais adequado.
Fatores de risco
Dentre os fatores de risco está a idade, já que é um tipo de câncer geralmente mais incidente em mulheres com 60 anos ou mais, mas também pode acometer mulheres mais jovens.
“Além da idade, outros fatores de risco estão relacionados ao estilo de vida, como sedentarismo, obesidade, história familiar de câncer de ovário, mama ou colorretal e até mesmo o histórico reprodutivo, no caso de mulheres que tiveram filhos depois dos 35 anos de idade”, ressalta.
Histórico reprodutivo
De acordo com o médico, se o histórico reprodutivo figura entre os fatores de atenção à saúde do ovário, a mulher que engravidou e amamentou antes dos 30 anos tem uma proteção biológica maior que as demais.
“De modo geral, no campo da prevenção, é sempre importante ficar atenta aos sinais que o próprio corpo dá. Diante de qualquer desconforto, a busca pelo especialista é fundamental e pode auxiliar na identificação precoce de um tumor que poderá ser tratado, seja com cirurgia ou quimioterapia, e com isso ter uma grande chance de se livrar da doença”, destaca.
MT Saúde
