De volta ao comando da Assembleia Legislativa após mais de 40 dias afastado, o deputado estadual Eduardo Botelho (União) reassume o seu posto nesta segunda-feira (12) e encontra vários “pepinos” que não foram solucionados durante o período em que esteve ausente.
Caberá ao parlamentar dar seguimento à formação da Comissão de Ética para julgar possível quebra de decoro por parte do deputado estadual Gilberto Cattani (PL), e ainda conduzir as discussões em torno do projeto de lei que trata sobre a proibição de transporte, comercialização e armazenamento de peixes nos rios de Mato Grosso por cinco anos.
Com relação à situação de Cattani, Botelho tem evitado tecer cometários, mas acredita que o processo disciplinar que tramita na Casa de Leis contra o parlamentar deve resultar em algum tipo de punição.
Nesta semana, o parlamentar deve dar seguimento ao processo, garantindo a formação da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar.
Até o momento, apenas dois blocos indicaram nomes para compor a Comissão de Ética que julgará a conduta de Cattani. Trata-se dos blocos “Experiência e Trabalho”, que indicou o nome do deputado estadual Wilson Santos como titular e Diego Guimarães (Republicanos) na suplência; e o bloco “Parlamentares Unidos”, que colocou o nome do deputado estadual Max Russi (PSB).
Além disso, Botelho retoma as suas atividades parlamentares em meio à polêmica envolvendo o projeto intitulado “transporte zero”. A propositura já foi aprovada em primeira votaçao, e aguarda o parlamentar dar sequências nas discussões.
Na semana passada, o presidente garantiu que a propositura não será aprovada da forma original, e garante que vai ouvir todos os setores envolvidos antes de votar, em fase final, a referida propositura.
A sua intenção é promover adequações no projeto com base no posicionamento das categorias envolvidas, tais como pescadores, comerciantes, pesquisadores, cadeia produtiva, etc.
A matéria foi aprovada em primeira votação há 10 dias. Na ocasião, cinco deputados estaduais se posicionaram contra o projeto. Trata-se de Thiago Silva (MDB), Dr. João (MDB), Lúdio Cabral (PT), Wilson Santos (PSD) e Elizeu Nascimento (PL).