Técnicos da Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) vão à Assembleia Legislativa prestar esclarecimento sobre a implantação do Ônibus de Transporte Rápido (BRT), nesta terça-feira (15), na presidência. O maior motivo é a preocupação de empresários de Várzea Grande com o possível prolongamento das obras na Avenida da FEB e uma interdição total na Avenida Couto Magalhães.
A reunião estava prevista para terça-feira passada (8), atendendo pedido do deputado estadual Fabio Tardin (PSB), mas precisou ser adiada. O parlamentar é ex-presidente da Câmara de Vereadores de Várzea Grande e tem como principal base eleitoral é a Cidade Industrial. Nem ele, nem outros deputados tiveram acesso aos projetos executivos da obra, elaborados pelo Consórcio Construtor BRT Cuiabá.
“Para eles [os empresários] entenderem como vai ficar. Vai ter uma pista? Vai ter duas? Essa é uma discussão que será feita na terça-feira. Eles estão dizendo o seguinte, que se ficar só uma pista o comércio vai morrer”, explicou Eduardo Botelho (União), presidente da Assembleia Legislativa, sobre a preocupação dos empresários.
Quando foi aprovado o requerimento de Tardin, o presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho, explica que o próprio secretário de Estado de Infraestrutura (Sinfra), Marcelo de Oliveira, conhecido como Padeiro, ficou responsável por determinar um representante para prestar esses esclarecimentos.
“Nós estamos chamando os responsáveis pelo projeto, o Marcelo Padeiro vai designar alguém e ele virá aqui discutir como ficará a FEB, o trânsito em Várzea Grande após o BRT”, disse Botelho.
Vale lembrar que o governador Mauro Mendes (União), em entrevista ao Agora na Capital, garantiu que a Avenida da FEB continuará com duas pistas livres para veículos, mas não deu detalhes de como será o funcionamento do novo modal.
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