A secretária de Meio Ambiente do Estado, Mauren Lazzaretti, se coloca à disposição da Assembleia Legislativa para esclarecer o funcionamento do cadastro ambiental rural, e acredita não ser necessária a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a existência de um suposto esquema de corrupção envolvendo o serviço disponibilizado pela pasta.
Nos bastidores, os parlamentares estariam cogitando abrir uma investigação para verificar a existência um possível esquema de corrupção, onde um escritório estaria obtendo vantagem no momento de figurar nos processos ambientais.
“Na verdade, eu acho que isso é muito mais político do que técnico, ou com fundamento que justifique uma abertura de uma CPI. Primeiro que o cadastro ambiental é um cadastro público e amplo e irrestrito acesso a todos os órgãos de controle, inclusive à Assembleia”, destacou Mauren.
Além disso, a integrante do primeiro escalão estadual afirma que já levou ao conhecimento do Parlamento de Mato Grosso que “o problema do cadastro ambiental rural não é, necessariamente, o órgão ambiental, mas sim algumas indefinições que existem do ponto de vista jurídico da aplicação”.
“Alguns produtores não aceitam a interpretação do órgão ambiental em relação a alguns temas como tipologia, áreas consolidadas, desmembramento de áreas. Isso não é um assunto tormentoso ou que existe fraude”, completou.
Por fim, ela ainda se coloca à disposição dos parlamentares e afirma que para comparecer ao Legislativo não precisa de convocação.
“Eu já fui na Assembleia diversas vezes e não preciso ser convocada, é só ser convidada e recebo a qualquer hora qualquer parlamentar que queira entender os dados que já são públicos e estão à disposição de todo”, finalizou.
(1).jpg)
