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Notícias / Polícia

20/09/2023 às 16:50

OPERAÇÃO PIRAIM

Vídeo | Vítima de 'gangue do chicote' devia mais de R$ 200 mil a credores

Conforme o delegado responsável pelo caso, Guilherme de Carvalho Bertoli, os mandantes do crime passaram por interrogatório nesta manhã e durante depoimento colaboraram com informações

Eloany Nascimento

<Font color=Orange> Vídeo </font color> | Vítima de 'gangue do chicote' devia mais de R$ 200 mil a credores

Foto: Eloany Nascimento/Leiagora

Os dois alvos presos durante a deflagração da Operação Piraim, identificados como Bruno Rossi e Rafael Geon, admitiram terem contratado a ‘gangue do chicote’ para cobrar uma dívida de R$ 210 mil, mas um deles afirmou que desconhecia o modus operandi da quadrilha de cobradores. A informação foi dada na manhã desta quarta-feira (20), em entrevista coletiva à imprensa na Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf).

Conforme o delegado responsável pelo caso, Guilherme de Carvalho Bertoli, os mandantes do crime passaram por interrogatório nesta manhã e durante depoimento colaboraram com informações. 

“A vítima tinha uma dívida pontual com os dois que foram presos, sendo que eles contrataram os criminosos para cobrar essa dívida já que não tinha conseguido receber de forma amigável. Um deles confirmou que contratou os cobradores, mas não sabia o modo do crime”. 

Um dos credores da vítima devia o valor de R$ 160 mil, valor que tinha emprestado para comprar relógios de luxo, que posteriormente iria vender e repartir o lucro das vendas. Para o outro, o homem devia um montante relacionado a uma corrente que ele vendeu, mas que não recebeu o pagamento.

O delegado ainda esclareceu que os dois investigados são credores e não agiotas. “Esses dois não foi caso de agiotagem, eles são credores que não haviam recebido de outra forma, diferente de outros casos que repercutiram sobre juros exorbitantes”, explicou.

Bruno e Rafael, lesados pela dívida, decidiram então contratar a ‘gangue do chicote’ e prometeram comissões caso conseguissem receber as dívidas. As investigações apontaram um valor de 30% em cima da quantia que seria cobrada.

Bruno foi o responsável por armar o encontro com o devedor e, no local combinado, restringiram a liberdade e iniciaram as extorsões e agressões. A vítima permaneceu por horas em poder dos criminosos sendo agredida. 

“As ações foram registradas com a finalidade de humilhar e difundir o modo de execução do crime com o anseio de assumirem um papel de justiceiros”, relatou o delegado Guilherme de Carvalho Bertoli. 

Os policiais da Derf buscam pelos integrantes da gangue. São eles: Sergio da Silva Cordeiro, José Augusto de Figueiredo Ferreira, Benedito Luiz Figueiredo de Campos e Guilherme Augusto Ribeiro.


 
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